Servidores que atuam no combate à malária e dengue em RO decidem paralisar a partir de 6 de novembro

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Servidores do Ministério da Saúde, cedidos ao Sistema Único de Saúde (SUS) e que atuam em áreas de risco no controle da dengue, malária e outras endemias, decidiram paralisar as atividades em todos 52 municípios de Rondônia, a partir do dia 06 novembro, caso não tenham a confirmação oficial do órgão sobre o restabelecimento do adicional de insalubridade que encontra-se suspenso desde janeiro deste ano.

A decisão da categoria foi tomada em Assembleia Extraordinária realizada pelo Sindicato dos Servidores Públicos Federais no Estado de Rondônia – Sindsef/RO, na última terça-feira (22), no auditório da Coordenação Municipal em Ji-Paraná, com a participação de representantes de todos os municípios.

No dia 06 de novembro, o Sindsef vai realizar vai reunir a categoria novamente, em assembleia convocada para acontecer em frente ao prédio da Superintendência Estadual do Ministério da Saúde, em Porto Velho, quando será deliberado sobre as medidas que serão adotadas diante da resposta do Ministério da Saúde.

A decisão da categoria sobre a paralisação já foi comunicada à Superintendência do Ministério da Saúde, ao Governo do Estado, a Presidência da Assembleia Legislativa, a presidência da Associação Rondoniense de Municípios – AROM, aos deputados federais e senadores de Rondônia.

De acordo com o presidente do Sindsef/RO, Abson Praxedes, mesmo tendo a rubrica da insalubridade suspensa há dez meses, não houve interrupção das atividades até o momento, demonstrando assim, a responsabilidade destes servidores para com a proteção à saúde da população frente à malária, dengue e outras doenças endêmicas.

“Todas as medidas de negociação e dialogo foram adotas pelo Sindsef para o devido adicional fosse restabelecido. Porém, a situação chega ao limite da tolerância e medidas emergentes precisam ser tomadas”, afirmou Abson.

Segundo o presidente, dentre as medidas adotadas, a Diretoria do sindicato ingressou com mandado de segurança com liminar negada em primeira instancia; realizou diversas visitas e reuniões com os setores da Superintendência do Ministério da Saúde em Rondônia; buscou apoio dos deputados federais e senadores e por último, participou de reunião na chefia da Divisão de Atenção à Saúde do Servidor no Ministério da Saúde, em Brasília, no entanto, os servidores permanecem sem resultados favoráveis. “Nossa última alternativa é a greve”, afirmou o Praxedes.

Fonte: Sindsef