RONDÔNIA: TERRA DE TODOS OS BRASILEIROS

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Fotomontagem da internet
Por Augusto Branco (*)
Mente quem diz que o povo rondoniense não tem cultura. Estufo o peito e aumento a voz para dizer justamente o contrário: Rondônia é um caldeirão de cultura! Mas, não é uma cultura regionalista, centrada no próprio umbigo, com dialeto próprio e singular. Rondônia é multicultural! Cosmopolita, universal!
Aqui é possível ouvir a moça dizendo que ‘viver em Rondônia é bão demais, uai’, e o amigo dela a confirmar ‘arre, égua, e como é arretado de bom!’, e então um terceiro amigo convida todos pra tomar um chimarrão ou um tereré nas margens do rio, que é tri bonito ver os botos nadando. É o mineiro, o nordestino, o gaúcho, o paranaense, o goiano, o mato-grossense, o amazônida, os descendentes de mais de 50 nações que por aqui passaram construindo o desenvolvimento desta terra, que deixaram sua marca nos costumes e no caráter deste povo tão rico, trabalhador e hospitaleiro. O rondoniense não sabe só brincar de boi.
O rondoniense coloca a bota, o chapéu e bate o pé no chão nos bailões das exposições agropecuárias, e depois vai comer o típico acarajé nordestino das diversas festas juninas tradicionais no Estado.
O rondoniense toca tambor, mas toca também saxofone, flauta, a guitarra e o violino. Toca o carimbó, o rock, o pagode, o clássico e o sertanejo; dança o jazz e dança o axé, porque todas estas coisas o rondoniense tem, vive, respira, e encontra aqui, no quintal de casa. Não bastasse ser tão rico culturalmente, e ser agraciado por uma natureza exuberante que o ignorante diz que é só mato, mas que possui fauna e flora riquíssimas, vales de cachoeiras, balneários e outros tantos encantos de cinco biomas diferentes que possui em nosso Estado, o rondoniense não se contenta e TRABALHA. O rondoniense trabalha muito!
É um dos povos mais trabalhadores e empreendedores do Brasil, e este trabalho é transformado em qualidade de vida e progresso pra nossa gente, transformando Rondônia numa estrela que brilha cada vez mais alto, sendo apontada como exemplo de trabalho, produtividade e boa governança em nível nacional.
E, se em algum momento, o digno povo rondoniense andou de cabeça baixa, hoje pode dizer com orgulho que está longe de ser um povo sem cultura, porque o rondoniense tem é cultura demais, trabalha demais, e apesar de ter cada vez mais motivos para andar de nariz empinado, continua sendo este povo alegre, humilde, amável e acolhedor que recebe de braços abertos aqueles que vêm para o bem e ajudam a fazer de Rondônia a terra de todos os brasileiros!
(*) Augusto Branco é poeta