RO segue AM e enfrenta colapso com fila por vaga em UTI

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O sistema de saúde entrou em colapso em Rondônia e pacientes estão sendo transferidos para outros estados.

Todos os 291 leitos de UTI da rede pública estão ocupados e o governo de Rondônia diz que não há mais como aumentar o número de vagas.

“Nós atingimos o nosso limite. É o pior. Nos não temos mais perspectiva de criar novos leitos. Nem que apareçam muitos médicos não tem mais estrutura física para aumentar”, diz o secretário de Saúde de Rondônia, Fernando Máximo.

Vinte e seis pessoas aguardam por vagas em UTIs em Rondônia. Vinte e sete pacientes graves já foram transferidos para outros estados, como Espírito Santo e Mato Grosso do Sul.

Márcio mora em Ji-Paraná, região central de Rondônia. A mãe dele está com Covid-19 e foi transferida para um leito em Campo Grande.

“As notícias são boas porque ela está estável, reagindo ao tratamento, e a gente crê que num futuro breve a minha mãe volte ao estado de Rondônia com muita saúde para gente poder continuar com a vida, que é o que precisamos”, diz o músico Márcio Navarro.

A média de mortes por Covid em Rondônia é de 132 a cada 100 mil habitantes. Acima da média brasileira, de 110 mortes a cada 100 mil pessoas.

A esperança para sair do caos é a vacinação, que anda a passos lentos. Rondônia recebeu no domingo (7) mais 36, 6 mil doses da CoronaVac. Elas serão distribuídas nos 52 municípios. A capital deve concluir a vacinação de idosos com mais de 80 anos.

Com o novo lote, Porto Velho deve começar a vacinar os idosos acamados, desde que os familiares solicitem a presença das equipes de saúde em casa.

Fonte: G1