RK, de Prona à PT, candidato só em 2022

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RK no Acampamento Marisa Letícia, em Curitiba...
Bom dia. Vou escrever um textão. É sobre o PT, Lula, Zé Dirceu e Ramon. Eu, RK, já fui filiado ao Prona, partido de extrema direita e por ele fui candidato a deputado estadual em 1998, pelo estado de Rondônia. Fui pro Prona levado pelo amigo Edgar Azevedo, mas não tinha ideia da ideologia do partido. Lembro quando fui à São Paulo com o Edgard Azevedo conhecer de perto o Enéas.
Serelepe, parecia um pinscher, pra la e pra cá. Muito inteligente, por sinal. Acho que ele olhava para nós simples mortais e pensava: “bando de idiotas”. Ele não conseguiu atrair para o Prona a nata da intelectualidade na época. Foram chegando e se agrupando. Pois bem, resumindo, saí candidato a deputado estadual e obtive estrondosos 200 votos. Mas, não se enganem, não votei no Enéas. Votei no Lula, no PT. Olha que contradição do k-alho.
Na época, lembro bem, fechamos coligação com o PSC, com Melki Donadon pra governador de RO, mas votei em José Bianco! Em 98 meu voto foi pro Lula, mas quem venceu foi FHC, de novo. Lula só venceria na eleição seguinte com meu voto, em 2002. Fui até para a posse, como jornalista, em Brasília. Aliás, já morava na capital federal neste ano. Me mudei de mala e cuia em 2001, para trabalhar na Tribuna do Brasil, de Mário Calixto.
Estava eu com o Edgar Azevedo tomando umas na praça da EFMM quando MC me liga e convida pra ir pra Brasilia. Aceitei na hora, como aceitei ingressar no Estadão em 1993. Minha história de amor e paixão pelo PT começou, de fato, na posse de Lula, no primeiro mandato, em 2003. De lá pra cá só votando no PT, mas não estava filiado ainda. Em 2010 ia me filiar ao PT, mas atendi ao apelo de Acir Gurgacz e me filiei ao PDT. Fui candidato a deputado federal obtendo significantes 2.500 votos. Servi de “escada” para eleger o então deputado federal Marcos Rogério, que depois traiu AG e foi para o DEM.
Finalmente filiei-me ao PT em 2017, portanto, há três anos apenas, com décadas de atraso. Porque o PT é realmente o partido do povão, do trabalhador. Filiei-me ao PT justamente na época em que o partido sofria suas piores agruras e injustiças de toda a espécie. Nunca um partido foi tão injustiçado como está sendo ainda neste momento, o PT. Acusam o partido de corrupção, sendo que os verdadeiros partidos corruptos, cujos alguns integrantes foram flagrados com malas e malas de dinheiro, pertencem, a maioria, ao MDB, PSDB, DEM, PP, para citar apenas alguns. No PT não tem mega empresários, industriais, investidores da Bolsa de Valores. No PT tem professores, advogados, operários como Lula. No PT tem trabalhadores. Capitalistas não se filiam ao PT. Se filiam a partidos que lhe são afins, onde encontrarão empresários, jogadores de tênis e golfe. No PT estão os idealistas, que pensam na população, e não capitalistas que sói pensam em lucros. Privatizar, privatizar, privatizar. Capitalistas só pensam em privatizar porque somente em empresas privadas se auferem lucros. Por isso políticos ditos “liberais” são a favor da privatização. Danem-se a população que vai pagar mais caros pelos serviços como água e luz.
Resumindo, foi por isso que me filiei ao PT. Por ser do povo e por ter sofrido injustiças. Nestas eleições estou apoiando para prefeita do Rio de Janeiro, a Benedita da Silva. Em São Paulo, Guilherme Boulos, do PSOL. Em Guajará-Mirim, professora Lílian. Em Porto Velho, vou votar no Ramon Cujuí Tenho simpatias pela candidatura de Vinícius Miguel (Cidadania), Samuel Costa (PCdoB), Fabrício Jurado (DEM), Thiago Tezzari (PSD) e Pimentel (MDB), mas é o Ramon quem levará meu voto no primeiro turno.
Enfim, é isso por hoje. Vejam algumas fotos históricas de minha vida política. A primeira foto eu candidato do Prona, em 1998. A outra, com Zé Dirceu, com o Kakai (advogado) e com o ex-ministro da Justiça, Aragão. Foto da credencial da posse de 2002, da campanha de 2010 e do Acampamento Marisa Letícia (foto da capa), em Curitiba. Relíquias. Boa terça pra todos. Ah, penso ser candidato em 2022, sim. Até mais.