Renan Calheiros abortou busca e apreensão na casa e no gabinete de Aécio Neves para atrapalhar Lava Jato

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A Comissão de Reforma Política se reúne para apreciação do plano de trabalho. (E/D): senador Aécio Neves (PSDB-MG); senador Renan Calheiros (PMDB-AL). Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado

: O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, chegou a pedir uma ação de busca e apreensão no Senado para dados para o inquérito que apura a acusação de que o atual presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves (MG), atuou para “maquiar” dados da CPI dos Correios, em 2005.

A Comissão de Reforma Política se reúne para apreciação do plano de trabalho. (E/D): senador Aécio Neves (PSDB-MG); senador Renan Calheiros (PMDB-AL). Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado
A Comissão de Reforma Política se reúne para apreciação do plano de trabalho.
(E/D):
senador Aécio Neves (PSDB-MG);
senador Renan Calheiros (PMDB-AL).
Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado

Segundo reportagem de Daniela Lima, a medida, no entanto, foi abortada depois que o Senado garantiu que daria acesso irrestrito aos documentos.

Em delação, o ex-senador Delcídio do Amaral afirma que Aécio teria atrasado o envio de documentos do Banco Rural à CPI para poder “apagar dados bancários comprometedores” e evitar que a apuração sobre fraudes na instituição levasse a nomes do PSDB.

O inquérito sobre o tucano está sob os cuidados do ministro do STF Gilmar Mendes, que chegou a autorizar o pedido, fazendo ressalvas de que a ação fosse discreta e acompanhada por um oficial de justiça do Supremo.

A operação só não ocorreu porque o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), encaminhou ao Supremo petição dizendo que os documentos eram públicos e estavam à disposição da Justiça (leia aqui).

Fonte: Brasil 247