REALIDADE: RONDÔNIA CRESCE A 6% AO ANO SUPERANDO MUITOS ESTADOS

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O Estado não deve nada: investe tudo que arrecada e empresta

 

O Estado não deve nada: investe tudo que arrecada e empresta
O Estado não deve nada: investe tudo que arrecada e empresta

Contrastando com as falas do candidato segundo melhor colocado nas eleições, o candidato à reeleição ao governo pela coligação “Rondônia no Caminho Certo”,médico Confúcio Moura, afirmou quinta-feira (14) em entrevista ao programa “A Hora do Povo”, transmitido em cadeia para o interior do Estado pela Rádio Rondônia FM 93.1, que no primeiro mandato foram realizadas 99 ações extra plano de governo e quase três vezes mais do que os compromissos assumidos na campanha de 2010.

 

Ao jornalista Maurício Calixto e ouvintes que o sabatinaram Confúcio Moura fez um balanço também das ações nas áreas da saúde e segurança pública em Rondônia, cujos maiores índices de homicídios se concentram na Capital e em Ariquemes. “Mas ainda assim Rondônia caiu várias posições no ranking nacional dos Estados com índices altos de violência e está agora na 8ª posição”.

 

Confúcio garantiu que 99% dos compromissos da campanha em 2010 foram cumpridos, inclusive outros não ditos também. Argumentou que bater sem credibilidade não adianta nada, pois não tira voto de ninguém. Nestes três anos, sete meses e 14 dias de governo, um dos piores momentos foi o da enchente do Madeira, pois causou prejuízos coletivos.

 

Para sanar os problemas e prejuízos à economia, o governo lançou o plano pós-enchente e iniciou estudos para trazer soluções a longo, médio e curto prazo, no mais tardar dois anos. Como a realização de obras de proteção e contenção na beira rio de Porto Velho para evitar o alagamento de ruas centrais da cidade.

 

 

Transposição

 

O Estado cedeu estrutura e pessoal por um ano para efetivar a transposição dos servidores estaduais para os quadros da União, mas veio à fase da contestação jurídica pela Advocacia Geral da União e o próprio Tribunal de contas da União.“Todo o trabalho político foi feito”. Mais de 80 técnicos trabalharam no cadastro dos servidores, até as ações ficaram embaraçadas no campo jurídico, pois a União pediu a documentação de nove mil funcionários e isso leva tempo.

 

 

Crescimento

 

Os indicadores do crescimento da economia de Rondônia crescem, mesmo diante das dificuldades enfrentadas, 6% ao ano, acima da média de outros estados brasileiros. O maior reflexo está no aumento da produção de grãos e de carnes. Os investimentos feitos pelas usinas Jirau e Santo Antônio, em seu ponto de vista, também colaboraram.

 

No campo da geração de empregos as usinas também trouxeram oportunidades de profissionalização para milhares de trabalhadores rondonienses que estão aptos a enfrentar a fase do pós-usinas. Nem tudo, no entanto, transcorreu dentro do planejado como foi o caso da cheia histórica do Rio Madeira, por causa do desgelo registrado na Cordilheira do Andes, embora muitos atribuam a culpa também às usinas. “Os motivos foram outros e dito por especialistas”.

 

 

Saúde e segurança

 

Confúcio ressaltou que construir não é difícil. O mais complicado é equipar, treinar pessoal, cuidar do dia a dia de um hospital não é tarefa fácil. A manutenção do João Paulo II, por exemplo, custa aos cofres do estado, mensalmente, entre R$ 8 e 9 milhões. Mudanças de verdade não é qualquer um que faz. “Quando assumimos em 2010, o João Paulo II estava sucateado. Hoje os pacientes têm à disposição tomógrafos, Raios-X, três a quatro clínicos de plantão para atender os pacientes”.

 

No setor da segurança pública, o Estado investiu R$ 10 milhões em equipamentos para o Corpo de Bombeiros, que é considerado um dos melhores do país. A Polícia Civil também recebeu investimentos e a Polícia Militar conta atualmente com efetivo de cinco mil homens.

 

São investimentos que contribuíram para a redução dos indicadores da violência em Rondônia, e de Ouro Preto a Vilhena caíram em número de homicídios, por exemplo. Com isso o estado não se enquadra entre os mais violentos do Brasil e está fora das manchetes nacionais.

 

Confúcio Moura disse que se orgulha mesmo é de ter logo no primeiro mandato conseguido tirar a saúde da UTI. O governo conseguiu mudar o cenário estabelecido antes de 2010, com investimentos, reativação de hospitais regionais e implantação do sistema de consultas e atendimento com hora marcado na Policlínica Oswaldo Cruz.

 

 

Oito eleições

 

Confúcio explicou que mesmo depois de disputar oito eleições, esta é a nona, a quinta majoritária, que tudo é novo. Apesar da jornada dupla, como governador e candidato, deixou claro que o governo não para por conta da agenda de campanha. “Todo governo tem suas dificuldades e trabalhamos para resolver todas. Faço campanha mais no final de semana”.

 

A ouvintes como Falcão, de Porto Velho, o candidato explicou que o estacionamento de carros no Espaço Alternativo, na capital, está garantido na área interna que contará com espaços de lazer e estacionamento e disse ainda que o governo tem atenção especial pela obra. Após o término das obras, a população terá pistas de caminhada, que serão construídas nos canteiros centrais, pistas de corrida e de ciclismo, que ficarão localizadas nos dois lados da pista, garantindo segurança e espaço para todos se exercitarem sem necessidade de interrupção da via.

 

Manoel, de Teixeirópolis, quis saber sobre obras não realizadas nos últimos governos no município. O ouvinte foi informado pelo candidato que no seu mandato foram assinadas ordens de serviços para a retomada de seis obras de asfaltamento e três de restauração de rodovias, investidos mais de 140 milhões para pavimentar 160 km de rodovias e restaurar outros 67 km de estradas. Sendo uma delas a RO-473 BR-364/Teixeirópolis/Urupá.

 

Confúcio recebeu cumprimentos da ouvinte Maria da Silva, de Porto Velho, que ressaltou o empenho e a parceria do governo estadual com a prefeitura, e manifestou apoio à reeleição. Confúcio encerrou a entrevista confirmando o mutirão com cerca de 100 máquinas para recuperar e melhorar o acesso de ruas em 60 bairros de Porto Velho, além de pedir aos eleitores para que reflitam sobre quem oferece maior segurança e para dar continuidade e executar novas obras em todos os municípios.

 

“Qual candidato oferece maior segurança nesta eleição e melhores condições para melhorar ainda mais Rondônia?”, disse o candidato ao pedir apoio para sua reeleição.

 

 

Fatalidade

 

Após lamentar a morte do presidenciável Eduardo Campos e classificar o acidente como uma fatalidade lembrou que foi amigo de Miguel Arraes, avô de Campos, e ressaltou ter sido Campos um dos melhores governadores de Pernambuco, onde esteve para conhecer as boas práticas ali adotadas. Foi o governo de Pernambuco quem cedeu o programa de computador para o acompanhamento mensal das ações do Executivo por meio, a chamada Agenda Integrada de Realizações (AGIR), utilizado até hoje em sua gestão.

 

 

Assessoria