Rachadinha no gabinete do Carteiro Reaça, o ‘6º filho’ de Bolsonaro; ex-assessor acusa prefeitável do PSL

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Diniz é intimo de Jair Bolsonaro: rachadinha mal de família

O racha no PSL atingiu ontem, com seus efeitos colaterais, o deputado estadual Carteiro Reaça (PSL-SP). Ele foi acusado de praticar a famosa ‘rachadinha’ em seu gabinete na Assembleia Legislativa de São Paulo.

Quem deu a informação foi a jornalista Malu Gaspar, via Twitter. Acompanhe:

malu gaspar

@malugaspar

A disputa fratricida no PSL paulistano ganhou novo capítulo. Agora é um ex assessor que acusa o deputado estadual Gil Diniz, o Carteiro Reaça, de rachadinha e de ter funcionários fantasmas no gabinete. https://painel.blogfolha.uol.com.br/2019/10/15/braco-direito-dos-bolsonaro-em-sp-e-acusado-de-rachadinha/ . Abaixo cópia da denúncia protocolada ontem no MPSP

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Conhecido como Carteiro Reaça, o político é vice-presidente do diretório paulista do PSL e é um dos nomes mais próximos ao deputado Eduardo Bolsonaro

Um ex-assessor parlamentar do deputado estadual Gil Diniz (PSL-SP) denunciou o político na segunda-feira, 14, pela suposta prática de “rachadinha” no gabinete da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp). A acusação foi apresentada à Procuradoria-Geral da Justiça por Alexandre de Andrade Junqueira, que trabalhou para o deputado entre abril e julho deste ano.

A “rachadinha” é caracterizada quando um servidor repassa parte ou a totalidade de seu salário ao político que o contratou.

Gil Diniz, que atende pelo apelido de Carteiro Reaça, é um dos políticos mais próximos ao deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), o filho caçula do presidente Jair Bolsonaro, e exerce a liderança do PSL na Alesp. Ele é vice-presidente do diretório do partido em São Paulo, chefiado justamente por Eduardo. Antes de se eleger, Gil Diniz trabalhou como assessor do Zero Três.

Junqueira recebia remuneração bruta superior a 15.000 reais, segundo consta no portal da transparência da Alesp. Ele afirmou que a “prática da ‘rachadinha’ era comum entre os funcionários do gabinete” do deputado. “Presenciei por várias vezes a circulação de dinheiro em espécie e o pagamento de diversas contas particulares com esse dinheiro oriundo da ‘rachadinha’”, disse o ex-assessor.