O presidente interino Michel Temer (PMDB), aguarda com angústia o final do processo do impeachment de Dilma Rousseff (PT) para poder respirar e andar em dia claro. Por enquanto se esgueira pelas sombras e se esconde do povo que um dia votou na chapa Dilma-Temer. Michel Temer não foi ao encerramento das Olimpíadas, coroada de êxito do início ao fim, graças a sete anos de preparação. Os méritos e os louros das Olimpíadas jamais poderão ser creditados ao presidente de plantão. Tanto que ele preferiu não ir ao encerramento, o que causou um mal estar entre os poucos chefes de nações presentes, dentre eles o anfitrião das próximas olimpíadas no Japão, em 2020.
Michel Temer é um fracasso como interino. Enfiou os pés pelas mãos e agora faz de todo o possível para permanecer no cargo, comprando a consciência de 60 senadores que deverão votar pelo impeachment. Não existe milagre em política. Ou é ladrão ou não é. Os senadores apoiadores do golpe, estão cientes de que é um golpe, mas não impedirão o afastamento da presidenta mais honesta que este País já teve.
Conjunto da obra
Já que não encontraram nada que incriminasse Dilma e valesse o impeachment, os nobres senadores (inquisidores) invocam o chamado “conjunto da obra” ou sejam, a crise econômica (mas Michel deu aumento para todo mundo), rombo no orçamento (mas Michel duplicou o rombo), triplex, sítio (que a PF já disse não pertencem a Lula). Que diabos é este conjunto da obra? Se for por este lado, os conjuntos das obras do PMDB, DEM, PSDB, dentre outros, tornariam os políticos destes partidos inelegíveis por séculos…