Profissionais recebem capacitação para combater a sífilis

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As unidades de saúde do município estão capacitadas para acolher e tratar pessoas que contraíram sífilis. Um ciclo de palestras realizadas durante toda a quarta-feira (13), no auditório do Conselho Regional de Medicina (Cremero), está atualizando profissionais da saúde sobre o assunto. O objetivo é reduzir o número de notificações, principalmente da forma congênita, que é a transmitida pelas gestantes aos bebês.

Segundo a secretária municipal de Saúde, Eliana Pasini, é importante que as gestantes façam o tratamento com antecedência e evitem a transmissão para os bebês. “É um desafio e temos os meios para vencer. Nossas equipes estão qualificadas para atender bem”, disse a secretária diante de uma plateia formada por agentes de saúde e outros profissionais da área.

A secretária destacou ainda que o sucesso da missão envolve a participação de todos, e lamentou que a pandemia da covid-19 tenha reduzido a força do trabalho contra a sífilis nos últimos meses. “Estamos voltando com toda a nossa capacidade”, afirmou.

DETERMINAÇÃO

Liney Maria Araújo é enfermeira, sexóloga e especialista em sífilis. Veio do Mato Grosso para ministrar palestras no evento.

Segundo a enfermeira Maria de Lurdes Oliveira, coordenadora de Vigilância das IST (Infecções Sexualmente Transmissíveis) da Semusa e participante do Comitê de Investigação de Transmissão Vertical da sífilis, em 2019 houve 198 notificações da doença em Porto Velho. Em 2020, o número baixou para 148. A taxa de ocorrências é de 6,8 par mil habitantes. É necessário que chegue a 2 por cada mil habitantes. “Nossa situação é boa, mas precisa melhorar”, disse ela.

Segundo a secretária adjunta da saúde, Marilene Penati, é fundamental evitar que bebês nasçam com a doença e, para isto, as gestantes devem iniciar o tratamento pelo menos 30 dias antes do parto. “O tratamento envolve também o parceiro. O homem é o principal transmissor da sífilis”, explicou.

O ciclo de palestras faz parte da Semana Portovelhense de Mobilização Contra a Sífilis e Sífilis Congênita, realizada pela Semusa, através do Núcleo Gestor da Educação Permanente (Nugep).

Fonte: Superintendência Municipal de Comunicação (SMC)