Prefeito recebe vereadores e imprensa da capital para falar sobre vacinação dos profissionais de comunicação

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Porto Velho, RO – No mesmo dia da publicação da lei municipal que colocou os profissionais de imprensa no grupo prioritário da vacinação contra a Covid em Porto Velho,  o prefeito da capital  Dr Hildon Chaves (PSDB) promoveu audiência com os interessados na questão para estabelecer a forma com que a legislação será cumprida.

A audiência contou com a participação dos vereadores  Everaldo Fogaça (Republicanos), autor da emenda que incluiu os jornalistas na lei que definiu os grupos prioritários; Edwilson Negreiros (PSB), presidente da Câmara de Porto Velho; vereador Gilber Mercês (PODE); o presidente do Sindicato dos Jornalistas de Rondônia (SINJOR),  Antônio Cavalcante; além de vários jornalistas da capital.

Ao abrir a reunião o prefeito ressaltou o trabalho da imprensa, particularmente neste momento crítico da pandemia,  onde é fundamental a difusão de informações com isenção e credibilidade, “papel exercido com maestria por nossos profissionais”.

ÍNDICE DE MORTES
Por outro lado, Chaves destacou o alto índice de mortalidade entre os jornalistas de Porto Velho,  causado pela Covid 19, muitas vezes superior à média da população.  Ele ainda fez reverência aos jornalistas que  morreram ao longo da pandemia em nome de Cléo Subtil, que fazia parte de seu staff de comunicação.

No entanto,  o prefeito explicou que terá de encontrar formas legais para fazer valer a iniciativa municipal, posto que a administração deve seguir o Plano Nacional de Vacinação,  no qual os jornalistas não estão contemplados como grupo prioritário.  “Mas iremos nos empenhar ao máximo para fazer valer esta importante iniciativa”.

O autor da emenda, Everaldo Fogaça agradeceu a franqueza e transparência do prefeito, assim como manifestou sua confiança de que será encontrada forma legítima de fazer a imunização dos profissionais de imprensa o mais breve possivel, para que eles possam continuar realizando sua missão com mais segurança e serenidade, “assim como para que os jornalistas não sejam mais obrigados a produzir reportagens relatando mortes dos próprios colegas de oficio”.

Por sua vez, o presidente do SINJOR agradeceu o empenho das autoridades em atender esta demanda da categoria e orientou os jornalistas a procurar o sindicato para atualização cadastral a fim de ficarem aptos se ter direito ao que a lei determina no momento em que a vacinação for realizada pela saúde pública.

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