Pré-candidato ao governo de Rondônia exige explicações de Maurão sobre grampo

0
1705

PORTO VELHO- Em entrevista agora há pouco ao programa Conexão Rondônia, do site Rondônia ao Vivo, o pré-candidato ao governo de Rondônia, Vinícius Miguel (Rede), cobrou no ar uma explicação mais plausível acerca do escândalo do grampo revelado nos últimos dias. Para ele, Maurão não deu explicações convincentes até agora. Vinícius condenou a forma de fazer política em Rondônia, colocando sempre os interesses particulares acima do coletivo. “É um cenário lamentável em todos os contextos. A posição do Maurão em ser membro do próprio partido do governador, sabendo de um fato, deveria tomar providências cabíveis e não ficar com jogo político”, disse.

Na entrevista, que contou também com o advogado Juacy Loura, o advogado e professor Vinícius Miguel respondeu a perguntas sobre o cenário político após a crise instalada. Para ele, o governador Confúcio Moura (MDB) deveria ficar e terminar o mandato dele, e, posteriormente, sair da vida pública de forma positiva.

Já Juacy Loura acredita que Confúcio Moura deverá deixar o governo no último minuto do dia 7 de abril, mudar de partido e disputar o Senado Federal. Juacy aproveitou para elogiar o pré-candidato ao governo Vinícius Miguel, enaltecendo as qualidades jurídicas e o vasto conhecimento, além de profundo defensor das demandas sociais. “É um candidato novo, de coragem, com desprendimento, que teve a coragem de botar a cara”, disse.

A dupla mediada pelos jornalistas Paulo Andreoli e Ivanilson Frazão, transcorreu também sobre temas políticos nacionais.

Falando da candidatura dele ao governo, Vinícius Miguel disse que tem conversado com diversas camadas da sociedade, como artistas, professores, estudantes, no sentido se obter subsídios para sua possível campanha. Quanto a recursos financeiros, a partir de maio, segundo Juacy Loura, os pré-candidatos já podem aderir à vaquinhas virtuais, arrecadando dinheiro para campanha. O dinheiro arrecadado, segundo Loura, seria retido numa conta até a homologação da candidatura, ou seja, até o devido registro no TSE. Em caso do indeferimento do registro, o dinheiro seria devolvido ao doador.

Para assistir a entrevista clique  AQUI.

Fonte: Mais RO