Porto Velho aplicou 73% das doses recebidas de vacinas contra Covid-19

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A vacina percorre um longo caminho até os locais onde os grupos são imunizados

Para que as vacinas contra a Covid-19 sejam aplicadas nos moradores de Porto Velho, um longo processo é deflagrado. Uma complexa estratégia é executada até que os números, na base de dados do Ministério da Saúde, confirmem que o programa de imunização está sendo cumprido.

A Prefeitura de Porto Velho já recebeu 10 lotes de imunizantes de duas vacinas, a Coronavac e a AstraZeneca, ambas produzidas no Brasil pelo Instituto Butantan e pela Fiocruz, respectivamente.

 

A vacina percorre um longo caminho até os locais onde os grupos são imunizados. Os insumos para a fabricação, por exemplo, vêm de países como a China e a Índia. Em solo brasileiro, esse material é enviado às duas instituições que fabricam as doses e as entregam ao Ministério da Saúde.

 

Do governo federal, as doses são enviadas para os Estados que, por fim, passam a responsabilidade da aplicação aos municípios. Até o momento, Porto Velho recebeu aproximadamente 59 mil doses de vacina, das duas fabricantes.

 

Mesmo diante de toda a complexa logística, a Prefeitura aplicou, até o dia 28 deste mês, 37.749 doses da vacina contra o novo coronavírus em grupos prioritários como idosos, trabalhadores da saúde, indígenas, pessoas acima de 60 anos institucionalizadas. Desse total, 9.130 pessoas receberam a segunda dose.

 

No total de vacinados, não estão computadas as mais de 1.800 doses aplicadas em idosos com idades a partir de 65 anos, na última terça-feira (30), e nem 3 mil doses, aplicadas, nesta quarta-feira (31), além de outras 1.000 doses que estão previstas para trabalhadores da Saúde, que serão imunizados na quinta-feira (1) e mais 1.500 para continuar a vacinação dos 65 anos nesse mesmo dia.

 

DOSES APLICADAS

Até o final desta quinta-feira (1º), pelo menos 43.549 pessoas em Porto Velho já terão recebido, ao menos, a primeira dose da vacina contra a Covid-19, aproximadamente 73% do total de doses recebidas até agora, que é de 58.982.

Cada novo imunizado tem o nome encaminhado para a base de dados do Município que reporta esses dados ao Ministério da Saúde.

 

A plataforma do Governo Federal, no entanto, não atualiza o quantitativo em tempo real. Desde a última sexta-feira (26) o sistema de inserção de dados vem apresentando instabilidade, inclusive ficando fora do ar. A mais recente falha ocorreu na tarde desta quarta-feira (31). Nesta quinta-feira (1º), o Ministério da Saúde já avisou que o sistema vai ficar 6h fora do ar para novas atualizações. Por isso, alguns dados de pessoas já vacinadas não têm aparecido no sistema.

 

A Secretaria Municipal de Saúde (Semusa) observa a recomendação do Ministério da Saúde, que é a reserva de doses, uma vez que os dois imunizantes necessitam de uma segunda aplicação. No caso da Coronavac, o intervalo de aplicação é de 28 dias, já na Astrazeneca o intervalo é maior, de 90 dias.

 

É com esta estratégia que o Município trabalha e já imunizou completamente mais de 9 mil pessoas que receberam a Coronavac, a vacina chinesa.

 

“A recomendação é de que até o sétimo lote, precisávamos guardar a segunda dose. A partir do oitavo lote, tudo que chegar é 100% disponibilizado para a primeira aplicação. Com isso, os próximos envios de doses pelo Ministério da Saúde vão permitir que imunizemos mais pessoas de outras faixas etárias”, explica Elizeth Gomes, gerente municipal de imunização.

Superintendência Municipal de Comunicação (SMC)