População se desespera e lota supermercados após anúncio de “lockdown” em Porto Velho

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Uma espécie de histeria coletiva tem contagiado uma boa parte da população, sempre que novas medidas para a contenção do novo coronavírus são anunciadas. No dicionário, histeria é descrita como um comportamento caracterizado por excessiva emotividade ou por um terror e pânico exacerbados.

Nesta sexta-feira (5), após o anúncio de que acontecerá um “lockdown”, em Porto Velho, por conta do aumento de casos e mortes pelo novo coronavírus, a população lotou os supermercados, gerando as tão “temidas” aglomerações.

Tudo isso em plena crescente dos casos de covid-19 na capital do estado, e em meio ao colapso nos sistemas da saúde pública e privada, já que tanto o Governo do Estado como os hospitais particulares anunciaram trabalhar com 100% dos leitos de UTI em uso, portanto, sem capacidade técnica para atender a demanda de infectados.

E tudo completamente desnecessário. A correria pelas compras acontece mesmo quando o governador de Rondônia, Marcos Rocha, declara que os serviços essenciais serão mantidos e que os supermercados não vão fechar.

As novas medidas que serão adotadas em Porto Velho foram discutidas por meio de videoconferência realizada pelo Governo do Estado na manhã desta sexta-feira (5), com representantes do município e empresários.

Em entrevista a um programa de TV local, o governador disse que não se trata de um lockdown , ou seja, o fechamento total do município, mas sim, um isolamento restritivo, não sendo proibida a circulação de pessoas pelas ruas.

Somente os supermercados, farmácias, postos de combustíveis e serviços de delivery alimentício terão autorização para funcionar, podendo ser estendido também para as empresas que fornecem insumos e obras emergenciais voltadas para à saúde.

 

Um novo decreto está sendo confeccionado com a participação de empresário e deve ser apresentado ainda nesta sexta-feira (5).

Fonte: Mais RO