Pompeo acredita que poder econômico torna China mais temível do que URSS

0
131

O secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, disse na quarta-feira (12), em Praga (República Tcheca), que seu poderio econômico tornou a China um desafio maior para Washington do que a União Soviética durante a Guerra Fria.

“O que está acontecendo agora não é a Guerra Fria 2.0”, disse Pompeo em um discurso no Senado da República Tcheca. “O desafio de resistir à ameaça do Partido Comunista da China é, de certa forma, muito mais difícil”, acrescentou.

“O Partido Comunista da China já está envolvido em nossas economias, em nossa política e em nossas sociedades de uma forma que a URSS nunca esteve”, ressaltou o chefe da diplomacia norte-americana.

Então, Pompeo convocou seus aliados europeus a se unirem a Washington contra Pequim, que ele acusou de usar seu poder econômico para exercer sua influência em todo o mundo.

“Temos que explicar aos nossos cidadãos o preço que as sociedades livres pagarão se não enfrentarmos essa ameaça”, disse  o secretário.

“Temos que explicar que tipo de fiscalização devemos impor ao investimento chinês e por que o fazemos”, disse Pompeo, que pediu a construção dessa aliança para impedir Pequim.

“O autoritarismo não morreu em 1989”, continuou Pompeo, referindo-se ao ano em que caiu a Cortina de Ferro e que encerrou a chamada Guerra Fria.

O secretário de Estado afirmou que “a Rússia continua tentando minar” a democracia e a segurança tchecas por meio de “campanhas de desinformação e sabotagem”.

Mas maior é o desafio com a China, reiterou, lembrando que Pequim tem tentado ganhar influência no país centro-europeu nos setores político e militar.

Pompeo acusou o regime chinês de mentir e manipular, culpando-o por ter encoberto os primeiros surtos da pandemia do vírus do PCCh, comumente conhecido como novo coronavírus, internando um milhão de membros da minoria uigur em campos e reprimindo os protestos em Hong Kong.

E elogiou as autoridades da República Tcheca – que esteve sob a órbita de Moscou até 1989 – por sua coragem em enfrentar os desafios da Rússia e da China.

Com informações, Epoch Times