Policial atira no carro de ex-namorada por não aceitar término de namoro

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Disparos que atingiram o carro da vítima em Rondônia — Foto: Reprodução/Redes Sociais

Um policial civil foi recolhido ao centro de correção da Polícia Militar de Cacoal (RO) após ameaçar várias pessoas, atirar contra o carro da ex-namorada e atingir o pé de um vereador do Mato Grosso. O crime aconteceu na noite de sexta-feira (14) em uma festa na Avenida Belo Horizonte, no centro da cidade.

O autor dos disparos foi identificado como um policial civil que estava à paisana. Segundo o boletim de ocorrências, a motivação do crime seria a não aceitação do término do relacionamento com a ex-namorada, que aconteceu em agosto do ano passado.

Conforme a PM, na noite dos fatos, o homem sacou uma pistola e após ameaçar várias pessoas que estavam no local, seguiu em direção ao carro em que a ex-namorada estava. O policial civil retirou a ex a força do veículo e efetuou cerca de seis disparos nos pneus e no para-brisa do carro.

Logo após, segundo testemunhas, ele apontou a arma contra a cabeça da mulher, mas foi contido por pessoas que estavam no local, que precisaram entrar em luta corporal contra o policial.

Durante a luta, o policial efetuou um disparo que atingiu o pé do vereador de Rondolândia (MT) Cleidivan Ribeiro, que foi socorrido pelo Corpo de Bombeiros e levado ao Hospital de Urgência e Emergência de Cacoal (Heuro).

O autor dos disparos fugiu após ter atingido o vereador, mas retornou ao local quando a PM já havia sido acionada, passando em alta velocidade em seu veículo. Ele foi reconhecido pela ex e então seguido por viaturas que conseguiram fazer a captura.

Segundo o boletim, o homem se recusou a realizar o teste de etilômetros, mas recebeu voz de prisão e foi recolhido ao centro de correção da PM.

O boletim de ocorrência também aponta que durante o registro do crime, a ex-namorada do policial relatou ter recebido um áudio dele dizendo “o que acontecer comigo acontecerá em dobro com você”

A Rede Amazônica entrou em contato com a defesa do policial, que afirmou que os disparos foram feitos, mas que o boletim registrado não narra a situação com total veracidade, pois “não se tratou de uma tentativa de homícidio”.

Até a última atualização desta reportagem, nenhuma autoridade policial se pronunciou.
Fonte: g1