Policiais cumprem ordens para destruir tudo no assentamento Dilma Rousseff, em PVH

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inva1Teve início na manhã desta quinta-feira, 25, , os trabalhos de destruição dos imóveis desocupados no Bairro Dilma Rousseff, em Porto Velho, onde será instalada a ETE-SUL (estação de tratamento de esgoto da Zona Sul). Mediadores do Estado de Rondônia pertencente à Polícia Militar estão no local pra garantir acordo firmado de desocupação assinado judicialmente com a maioria dos moradores. Os que aceitaram o acordo de desocupação recebem ajuda de custa mensal até entrarem em algum programa de assistência habitacional.
inva2Ao todo 373 famílias preencheram o perfil e estão dentro do programa, outras 60 estão sendo visitadas pela Secretaria Estadual de Assistência Social, a fim de ser diagnosticado o estado de vulnerabilidade. Contudo, 116 tiveram o pedido negado por não preencherem o perfil social estabelecido.Os moradores da ocupação Dilma Rousseff, que atenderam os requisitos do cadastro vão receber o auxílio-moradia no valor de R$ 400 durante o período de 6 meses. “Eu pedi particularmente ao juiz que na hora de definir a sentença, estabeleça um parágrafo em que o governo, caso não cumpra dentro do prazo de seis meses o que foi acordado, que o pagamento do auxílio-moradia continue sendo pago, como forma de garantir que venhamos a cumprir os prazos de entrega da área e não deixar ninguém desassistido”, relatou o vice-governador, Daniel Pereira, que intermediou o acordo.

inva3Além disso, os moradores receberão lotes de 10x25metros em uma área localizada na margem esquerda do rio Madeira. Na área está previsto a realocação de 300 famílias, as demais também serão atendidas pois o governo está providenciando outro local. “Esses lotes serão regularizados com escritura, infraestrutura, enfim, com tudo que lhe é de direito, mas, vale ressaltar que não entregaremos casas e sim lotes”, informou Pereira.

Entenda o caso

A área está destinada à construção da primeira estação de tratamento de esgoto de Porto Velho, com previsão de atender a mais de 230 mil pessoas a partir do seu funcionamento, foi a única viabilizada tecnicamente para a implantação para tratamento do esgoto sanitário da zona Sul. Mas ao longo dos últimos anos acabou sendo invadida por populares. São cerca de 39 hectares, que já têm até plano diretor. A obra está avaliada em R$ 500 milhões e faz parte dos recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e já está licenciada pelos órgãos ambientais e Caixa Econômica Federal. Essa ETE-SUL será responsável por 55% do esgoto de Porto Velho.

Mais RO com informações do SGC

Fotos: Marcelo Gladson