Pimenta minimiza crise: federação PSOL/Rede pode lançar candidatos próprios ao governo e Senado

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PORTO VELHO- Em entrevista ao programa A Voz do Povo pilotada por Arimar de Sá na Rádio Caiari FM, hoje, segunda-feira, o presidente estadual do PSOL, Pimenta de Rondônia lamentou que o dinheiro continua falando mais alto quando o assunto é eleição. Ele disse que já participou de oito eleições e na última, para governador em 2018, gastou 40 mil reais  do fundo eleitoral e obteve 36 mil votos. Apesar disso, ele criticou a desigualdade na distribuição do fundo eleitoral.

Sobre as eleições em Rondônia de 2022, ele faz parte, através do PSOL, da Frente Democrática que reúne pela primeira vez sete partidos de esquerda (PT, PSOL, PV, Rede, PSB, Solidariedade e PCdoB), além do PDT que acaba de aderia ao grupo. E é justamente o ingresso do PDT que criou um imbróglio com o PSOL e a Rede, que ameaçam deixar a FD. Com a troca de Vinícius Miguel (PSB) por Daniel Pereira (SDD) ao governo de Rondônia, a candidatura ao Senado Federal ficou vaga na FD. No mesmo instante o PDT correu para reivindicar a vaga e aderiu ao grupo progressista, sendo que o PSOL, teria, em tese, a preferência por já fazer parte do grupo desde o início. Pimenta de Rondônia figurava como  primeiro suplente de Daniel Pereira, mas com a saída dele para o governo, desfez-se a chapa. Além do mais o candidato ao Senado do PDT, Benedito Alves, já tinha os dois suplentes indicados por Acir Gurgacz. Criado o imbróglio, Pimenta de Rondônia ameaçou deixar o grupo e lançar candidatos próprio ao governo e Senado.

Porém, durante a entrevista, o psolista deixou claro que pode conversar e que até às convenções da Frente no dia 31 de julho muita coisa pode acontecer. Ele enfatizou que o PSOL já tem programa de governo e a base dele é o meio ambiente, a proteção dos povos indígenas e investimentos em saúde e educação.

Veja a entrevista na íntegra:

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