Pesquisa aponta que 81% da comunidade não concorda com o retorno das aulas presenciais

0
148
Salas de aulas terão distanciamento de 1 metro entre as carteiras para o retorno gradual das aulas presenciais

O resultado da enquete feita pela Frente Sindical da Educação de Rondônia revela que 81,3% da comunidade escolar não concorda com o retorno das aulas presenciais na Rede Pública de Ensino, marcado para o dia 09 de agosto pela Secretaria de Estado da Educação (Seduc), sem a completa imunização dos trabalhadores/as em educação. Os dados foram coletados entre os dias 26 a 30 de julho, através da plataforma Google Forms.

5.443 mil pessoas responderam ao questionário com 5 questões. A pesquisa mostra que desse total de participantes 40,3% são pais ou responsáveis; 36,2% trabalhadores e trabalhadoras em educação; 18,6% estudantes e 4,9% outros segmentos da sociedade.

Questionou-se aos pais ou responsáveis por alunos se concordam com a assinatura do Termo de Responsabilidade disponibilizado pela Seduc. O Termo deverá ser preenchido pelos mesmos, assinalando que estão cientes dos riscos e obrigações impostas pela pandemia da Covid-19 ao enviarem seus filhos para as escolas. De acordo com a enquete, 58,9% responderam que não concordam e 41,1% responderam que sim.

Após as manifestações sobre o retorno presencial, os participantes puderam justificar seu posicionamento preenchendo o campo em branco com suas argumentações. De forma quase unânime, a comunidade escolar relatou que não se sente segura ao retorno presencial e defende que além dos trabalhadores/as em educação, as crianças e adolescentes também sejam imunizados, uma vez que eles não estão protegidos do vírus e podem contribuir com o aumento do índice de contaminação no Estado. Outros relatam que as estruturas das escolas são ineficientes para garantir a segurança de todos e que cabe ao Poder Público criar políticas públicas para possibilitar a participação nas aulas presenciais quando for possível.

Para a Frente Sindical da Educação de Rondônia, a pesquisa irá fortalecer a luta para que o retorno presencial ocorra somente após a completa imunização dos trabalhadores/as em educação, com o aumento do índice da população vacinada no Estado e com adoção dos protocolos sanitários nas instituições de ensino.

Fonte: Sintero