Penitenciária Federal de Porto Velho otimiza plataforma de inteligência com recurso repassado pela Justiça do Trabalho

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A PFPV (Penitenciária Federal de Porto Velho) vai receber um aporte de cerca de R$ 150 mil, que será utilizado para a otimização e manutenção da plataforma de inteligência da unidade. O repasse, disponibilizado pela 2ª Vara do Trabalho da capital, é fruto do esforço em conjunto de agentes federais de execução penal, do Juiz Corregedor da PFPV e do Ministério Público do Trabalho.
Para que a verba fosse destinada à unidade, foi necessária a criação de um grupo de trabalho formado por agentes federais que, com a supervisão da Justiça Federal, desempenha as tarefas de levantamento, orçamento, recebimento dos materiais, entre outras atribuições para operacionalizar a aquisição e instalação de equipamentos.

Com o trabalho desse grupo, foi possível desenvolver um projeto básico acerca da plataforma de inteligência da PFPV. Esse estudo viabilizou a doação da verba pela 2ª Vara do Trabalho. As atividades da comissão passam pela supervisão do Juiz Federal corregedor da unidade, Walisson Gonçalves Cunha.

Os cuidados com as câmeras de vigilância e com o sistema de armazenamento de imagens vão aperfeiçoar a segurança orgânica daquela prisão especial, garantindo um ambiente mais seguro a agentes, terceirizados, internos e visitantes.
De acordo com o diretor da PFPV, Cristiano Tavares Torquato, o recurso financeiro vai auxiliar na preservação da ferramenta de segurança tecnológica, que colabora para que a unidade federal siga desde sua inauguração, em 2009, sem fugas, motins, rebeliões e sem a entrada de telefone celulares.

“Agradecemos à Justiça do Trabalho e ao MPF, que ajudam a manter a Penitenciária Federal em Porto Velho num nível de segurança de primeiro mundo, à prova de fugas e rebeliões”, disse Torquato.
O diretor da PFPV ressalta também que todo o trabalho vem sendo lastreado na legalidade e respeito aos Direitos Humanos.
“Tudo foi feito sem perder a sensibilidade, olhando sempre para o ser humano como sujeito de direitos, buscando melhores condições de segurança no trabalho de funcionários e servidores.”

MONITORAMENTO – A Penitenciária Federal em Porto Velho atualmente abriga alguns dos presos mais perigosos do país. A unidade possui um complexo sistema de monitoramento, com mais de 240 câmeras distribuídas por todo o estabelecimento prisional. Elas monitoram 24h por dia, sete dias por semana, todos aqueles que entram, saem ou que passam em frente do estabelecimento.
Para quem não sabe, o monitoramento por câmeras é um dos recursos tecnológicos mais importantes presentes nas penitenciárias mais seguras do mundo, e reconhecido como ferramenta indispensável de segurança pública.

Operados por agentes, eles afastam a possibilidade de entrada de material proibido, como drogas, armas ou celulares promovendo a garantia da ordem pública e da integridade física de todos que transitam na unidade.

ENTENDA O SPF (SISTEMA PENITENCIÁRIO FEDERAL) – A proposta principal do SPF consiste em manter sob custódia federal os expoentes da criminalidade nacional, afastando sua influência danosa dos demais presos, desarticulando assim as organizações criminosas.
A União adotou um conjunto de providências no intuito de arrefecer e coibir as ações do crime organizado por meio da Lei nº 10.693, de 25/06/2003, que criou a carreira de Agente Penitenciário Federal (hoje, Agente Federal de Execução Penal), e da Lei nº 10.792, de 01/12/2003, que instituiu o Regime Disciplinar Diferenciado – RDD.

Neste sentido, todas as Penitenciárias Federais contam com recursos tecnológicos e armamentos, além de rigorosas normas de segurança voltadas a evitar fugas, motins, corrupção, entrada de celulares e que ordens emanadas por criminosos saiam de dentro da unidade.

Fonte: assessoria