Parceria da Santo Antônio Energia, Centro Rioterra e Amazônia+21 cria Centro de Bioeconomia e Conservação

0
544

A Santo Antônio Energia, o Instituto Amazônia +21 e o Centro de Estudos Rioterra estão trabalhando em parceria para implantação do Centro de Bioeconomia e Conservação da Amazônia (CBCA), em Porto Velho, no estado de Rondônia. O objetivo do centro é estimular o desenvolvimento econômico sustentável na região do Alto Rio Madeira, com ações de conservação, laboratórios de pesquisa, uma biofábrica e viveiro com capacidade para produzir até dois milhões de mudas por ano.

O CBCA será instalado em uma área de cerca de mil hectares nos arredores do reservatório da Hidrelétrica Santo Antônio, entre as comunidades da Vila Betel e Vila Nova de Teotônio. O terreno integra a Área de Preservação Permanente da usina e foi cedido por um período de 25 anos, com fim exclusivo de instalação e operação do Centro de Bioeconomia e Conservação da Amazônia.

A parceria que viabilizou o projeto ganhou força a partir da associação da Santo Antônio Energia ao Instituto Amazônia+21 e sua articulação com o Centro de Estudos Rioterra, já associado ao Instituto. O investimento inicial será da ordem de 4 milhões de reais, provenientes de recursos captados pela Rioterra. As ações que serão conduzidas no local incluem recuperação florestal e o estabelecimento de vitrines tecnológicas, com foco em cadeias produtivas de sucesso na geração de renda para a população ribeirinha, como o cacau e o açaí.

Além dos benefícios ambientais para a região, a Santo Antônio Energia acredita que o CBCA é uma iniciativa inovadora, capaz de fortalecer o desenvolvimento da economia local e de impacto positivo no cotidiano das comunidades locais. “Contamos com a expertise e competências do Instituto Amazônia +21 e do Centro de Estudos Rio Terra, além do nosso time de especialistas em meio ambiente, para garantir que o Centro de Bioeconomia e Conservação da Amazônia se torne um vetor de geração de renda, oportunidades e inovação”, diz Daniel Faria Costa, presidente da Santo Antônio Energia.

“É um sonho concretizado. A Rioterra é hoje uma das maiores restauradoras de ambientes da Amazônia. Ter um espaço onde poderemos mostrar diferentes métodos para fins específicos, como o Centro, será possível desenvolver pesquisas, qualificar mão de obra e trocar conhecimentos com outros órgãos ligados a esse tipo de ação, que só cresce. Estamos felizes com a parceria da SAE e do Instituto Amazônia + 21 nesse projeto, isso é um exemplo de ação concreta do setor privado nas agendas de conservação”, diz Alexis Bastos, coordenador geral de Projetos do Centro de Estudos Rioterra.

Para Marcelo Thomé, diretor do Instituto Amazônia+21, a parceria com a Santo Antônio Energia e o Centro de Estudos Rioterra mostra a capacidade das empresas e instituições da própria Amazônia para tornar realidade projetos de transformação da realidade local, com diferenciais que chamam atenção, como a conservação ambiental e a inclusão de comunidades tradicionais na economia. “Esse é o caminho para o desenvolvimento sustentável, tendo a Amazônia como protagonista de uma economia verde, inovadora e sustentável. Essa parceria construída em Rondônia orgulha a Amazônia e é um exemplo, uma referência para o Brasil prestar atenção”, finaliza Thomé.

Sobre a Santo Antônio Energia

A Santo Antônio Energia é a empresa responsável pela concessão da Hidrelétrica Santo Antônio, localizada no rio Madeira, em Porto Velho (RO). A hidrelétrica é a quarta maior geradora hídrica do país e obteve a melhor avaliação em sustentabilidade, em 2014, pela International Hydropower Association (IHA), organização sem fins lucrativos, fundada há quase 20 anos com o suporte da Unesco, e que atesta a sustentabilidade de empreendimentos hidrelétricos em todo o mundo.

Sobre o Centro de Estudos Rioterra

Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP), é uma instituição voltada para a Inovação, Ciência e Tecnologia criada em 1999 com o objetivo de contribuir para a formação de uma sociedade crítica, consciente de seu contexto socioeconômico e ambiental, capaz de propor um modelo de desenvolvimento para a região amazônica que alie conservação e sustentabilidade à melhoria da qualidade de vida das populações locais.

Sobre o Instituto Amazônia+21

Organização da sociedade civil de iniciativa de empresários da Amazônia brasileira, com suporte da Confederação Nacional da Indústria e das nove federações das indústrias dos estados da Amazônia Legal, para promover negócios sustentáveis na região e contribuir para o desenvolvimento sustentável, com foco na valorização da diversidade social, ambiental e econômica da Amazônia.

Fonte: Assessoria