Os decretos do governador e a curva da morte que leva ao céu

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Porto Velho- O Brasil como um todo está à beira da morte anunciada. O presidente da República, Jair Messias Bolsonaro (ex-PSL), está levando a população ao matadouro com suas atitudes, ações e palavras contrárias ao que requer o momento: isolamento social máximo. O resultado disso é o aumento extraordinário de mortes, levando até o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, a se preocupar.

Em Rondônia não é diferente. Aliás, é pior. As mortes no estado estão crescendo assustadoramente mais que a média nacional. Rondônia até estava indo bem, com poucos casos e mortes. Mas, a partir das flexibilizações do isolamento, as mortes se acentuaram numa crescente perigosa e fatal.  Senão, vejamos a evolução do coronavírus em Rondônia, após a publicação do Decreto nº 24.979/2020 no dia 26/04/2020:

No domingo (26) haviam 364 casos confirmados de coronavírus em todo Estado, nesta quinta-feira aumentaram para 502 infectados, um percentual de 38% em apenas 4 dias.

Já o número de mortes confirmadas em Rondônia aumentou no mesmo período, de 26 a 30/04, de 10 para 16 óbitos, um  percentual de 60%.

Mesmo assim, o governador de Rondônia, Marcos Rocha (PSL) e o secretário de Saúde, Fernando Máximo (Patriotas) permanecem insensíveis aos indicadores e alertas, locais, nacionais e internacionais, de que a pandemia do coronavírus está apenas no início da fase aguda, que poderá causar uma tragédia imensa, semelhante ao que acontece neste momento em Manaus.

 

O mundo está mais preocupado com a situação do Brasil do que Bolsonaro e Marcos Rocha. Veja o que disse nesta quinta-feira (30) o presidente americano Donad Trump, que sabe mais do Brasil do que Bolsonaro, pela CIA, afirmou categoricamente que: “No Brasil, o número de mortes está muito alto, se você olha o que está acontecendo, para os gráficos. É muito, muito alto. Quase vertical”. E olha que o pico da pandemia nem começou no Brasil.

Não bastasse isso, há informações de que agentes de saúdes infectados e até a óbitos, passaram o vírus para seus familiares e o governo se recusa a fazer os testes e trata-los de maneira eficiente. Nas redes sociais os relatos são muitos.

Fonte: Mais RO