O VICE DOS SONHOS

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Wagner Garcia, ex-secretário da Sefin
Há algum tempo um nome tem sido muito cobiçado para ocupar a função de vice-governador, em especial entre os grupos políticos que se enquadram no espectro ideológico do centro e centro direita. Considerado um profissional extremamente qualificado, embora sem nenhuma experiência política, Wagner Garcia tem sido elogiado como um quadro que reúne as melhores condições para ser o vice dos sonhos dos candidatos a governador dos grupos ou partidos que orbitam em torno de Confúcio Moura.
Contador de formação, funcionário público de carreira e sem nunca ter sido candidato a nenhum cargo eletivo, Wagner Garcia, tem sido sondado por mais de um pré-candidato a governador para ser o vice nas próximas eleições. Como Secretário de Finanças, na visão desses políticos, Wagner Garcia tem sido o principal responsável pelo equilíbrio das contas do Estado de Rondônia. Sob a sua condução, entendem eles, a economia estadual cresceu mesmo nos piores momentos da crise que assola o País. Na visão daqueles que querem disputar as eleições majoritárias, Wagner foi o responsável pela adoção da nova forma do Estado se relacionar com os contribuintes, em que a transparência e a impessoalidade são os elementos principais. Foi também na sua gestão à frente da Sefin que Rondônia entrou definitivamente na era digital, com a informatização total do sistema tributário estadual, o que resultou na simplificação de processos e no aumento da arrecadação.
Sob a sua coordenação, os fornecedores do Estado recebem em dia e as históricas filas de cobradores que outrora montavam plantão nas instalações da Sefin desapareceram. Por fim, foi a sua política austera que permitiu ao governador manter o pagamento dos salários e pensões em dia, e dentro do mês. Para os interessados em tê-lo como vice, o seu desempenho à frente de uma secretaria que sempre foi alvo de crise e desmandos administrativos, além de seu profundo conhecimento das entranhas da burocracia estatal, aliados a um perfil discreto e conciliador, transformam Wagner Garcia em parceiro com capacidade de ajudar o governador do qual for vice a garantir a efetivação e o gerenciamento das políticas públicas que integrarão a plataforma de suas campanhas. No mais, caso Wagner Garcia aceite ser candidato a vice-governador, e seja vitorioso nas eleições de outubro, é razoável esperar um ambiente empresarial favorável, no qual o crescimento econômico, a geração de empregos e a inclusão social sejam produtos oferecidos à sociedade rondoniense. Resta agora saber se Wagner aceitará algum dos muitos convites que ele tem recebido.