O Sertanejo que embala e emociona várias gerações: um misto de nostalgia e celebração; de sofrência e festa

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Você gosta de música sertaneja? E de música caipira? Se você respondeu sim para um e não para outro, isso indica que existe uma diferença entre estes dois gêneros. Mas será que existe mesmo?

Na verdade, a música sertaneja se reinventa a cada dia. Mesmo com o passar do tempo, o sucesso sempre se manteve. Atualmente, existem vários desdobramentos desse gênero musical, que, quando foi criado, tinha apenas a voz e a viola como ferramentas para expressar toda a beleza e os encantos da vida no campo.

No último século, o ritmo sertanejo passou por quatro grandes fases: sertanejo raiz, fase de transição, romântico e universitário. Com o passar dos anos, sofreu várias influências, e foi se modificando ao longo dos anos.

Qualquer pesquisa de opinião que for realizada para entender o gosto musical do brasileiro contemporâneo mostrará, com certeza, a preferência para a música sertaneja. Dependendo da região, essa modalidade musical estará sempre na primeira ou segunda colocação para os entrevistados.

Há cerca de quatro meses, os artistas e fãs do sertanejo descobriram as lives, ou seja, shows transmitidos pelas plataformas digitais. Tudo começou com o cancelamento de eventos após a proliferação do vírus Covid-19.

Mas será que quando falamos de “música sertaneja” estamos nos referindo a uma única vertente artística, melódica e cultural? Qual a origem desta modalidade musical que emociona e atrai a atenção de milhões de brasileiros em nossos dias?

Para entender por que ela é tão querida pelo público, o time da Betway Cassino, site de roleta online , elaborou um infográfico onde detalha um pouco da história da música sertaneja, que surgiu lá em 1929, com o pesquisador, compositor, escritor e humorista, Cornélio Pires, passando por Sérgio Reis, Tonico e Tinoco, Chitãozinho e Xororó, até hoje com o chamado Sertanejo Universitário, de Jorge Mateus, Zé Neto e Cristiano e outros.

Quem diria que um gênero musical que já foi tão ignorado por gerações da cidade grande, hoje estaria tomado conta das baladas mais frequentadas e sendo o ritmo mais tocado em centenas de emissoras de rádio em todo país? Pois é, esse é nada mais nada menos que o mundo sertanejo, que chegou devagarinho e conquistou milhares de pessoas pelo mundo. Mas onde e quando surgiu esse ritmo que já passou por grandes transformações desde seu surgimento?

Portanto para entendermos melhor este gênero precisamos conhecer suas as suas fases. Confira aqui como foi cada uma delas!

O gênero percorreu um longo caminho até chegar ao que é hoje: um misto de nostalgia e celebração; de sofrência e festa.

Com a evolução dos ritmos, o sertanejo deixou de ser algo voltado para as comunidades rurais e tornou-se mais dançante e mais urbano, sem perder sua característica em melodia simples e melancólica.

A empresa de monitoramento de mercado e consumo Hibou lançou uma pesquisa que traça bem essa ideia: 60,1% do público do gênero é adepto ao sertanejo universitário, o que indica de fato a evolução da indústria; 46,9% preferem o sertanejo romântico – sabemos que você canta “Evidências”; e 32,8% ainda são adeptos ao sertanejo raiz (caipira).

Além disso, em 2020, surgiu o fenômeno das lives, assegurando o reinado do gênero como um dos favoritos do público brasileiro.

Antes dos sertanejos, lives eram momentos caseiros gravados em câmeras de celular, sem nenhuma contrapartida monetária. A partir deles, se tornaram uma saída, deixando o campo para ganhar o mundo.

Mais do que só música, o sertanejo tornou-se um negócio altamente lucrativo. Soube se adaptar aos ouvidos do público e à modernidade – como os números acima comprovam, trabalha as plataformas digitais como nenhum outro estilo musical.

E aí? O que você acha que o futuro reserva para a música sertaneja?