Não vão para o céu… e o inferno não os aceita!!!

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Política Sem Censura

Por David Nogueira (*)

davidNão vão para o céu… e o inferno não os aceita!!!

Se a imbecilidade fosse mensurada em quilos, nosso ensolarado país tropical, recheado de alegres tupiniquinzinhos, teria dificuldade no atendimento do promissor mercado de balanças, tal a fartura de sandices esbaforidas por nossa garbosa, inusitada e pitoresca grande mídia. A mais recente delas, pintada com as cores púrpuras da indignidade olímpica, diz respeito a uma possível intervenção do governo do Brasil, em favor de uma empresa nacional para a construção de uma hidroelétrica no Equador. Isso mesmo!! A Folha de São Paulo está, de forma “atônita”… quase histérica, a questionar o uso de articulação política e diplomática brasileira para que uma empresa verde-amarela viesse a ser escolhida pelo governo equatoriano, com vistas à realização de um serviço cuja experiência é notória e reconhecida no mundo inteiro.

 

  1. Jornalismo Marrom… Globo e outras famílias!

Por outro lado, as Organizações Globo (e seus parceiros), sempre com a percepção de que o povo brasileiro é uma “manada” de bobinhos, sujeitos a uma manipulação perfeita a partir de suas pautas políticas pessoais, não deixa de produzir “pérolas” jornalísticas. No último dia 15, o Jornal da família Marinho noticiou o seguinte: “Governo da Venezuela negou autorização para avião da FAB levar senadores a Caracas”. A bordo dessa singular aeronave estariam, entre outros, o inusitado e “cheiroso” senador Aécio Neves (em busca do título de Golpista Pan-americano), na companhia de seu fiel escudeiro, marca “Pit Bull-Sangue na Boca”, Aluysio Ferreira, espécimes do “PSDB chorão”, do pró-impeachment vale-tudo, ambos do clube “O presidente sou Eu”, além do esteio moral chamado Ronaldo Caiado. A notícia era falsa, havendo sido desmentida menos de 24 horas depois pelo governo da Venezuela e por autoridades locais. Jornalismo marrom com objetivo nebuloso… outra vez!

 

  1. Exemplos pelo mundo…

Esses dois exemplos, apenas numa semana inconclusa, mostram um pouco dessa delinquência midiática pela qual passa a república brasileira. Nosso país partiu, de forma agressiva, para a conquista de mercados, e isso se originou com o Lula, de modo bastante competente (quer gostemos ou não do Barbudo). Não é, contudo, uma invenção dos vermelhinhos brasileiros tal rotina… isso é histórico. Em julho de 2014, Ângela Merkel, acompanhada de uma comitiva de grandes empresários, saiu em viagem para visitar a China. Isso não demanda altas elucubrações para se saber o motivo… ou alguém acha que foram todos apenas comer arroz e passear na Praça Celestial???. Em maio de 2014, o Presidente de Portugal, Cavaco e Silva, acompanhado de uma delegação com uma centena de empresários, desembarcou na China para discutir negócios e ampliação comercial. Em 2008, o então Presidente da França, Sarkozy, aportou em terras cariocas acompanhado de uma delegação com mais de trinta grandes empresários franceses, em busca de oportunidades e negócios para atender seus conterrâneos que por lá pagam impostos e geram empregos… E os exemplos são muitos ao longo do tempo.

 

  1. O Brasil fez novas escolhas

Durante muitos anos, os sucessivos governos do Brasil estiveram voltados e submissos aos interesses americanos. Nunca fomos vistos como nada além de “quintal” a ser tratado como tal pelo Tio Sam e seus ávidos sócios. A contar de 2003, esse cenário mudou significativamente. O país saiu da vexatória tutela americana e ousou outros espaços. Nunca um presidente do Brasil tinha sequer visitado o mundo árabe. Um mercado endinheirado com 22 países e mais de 360 milhões de pessoas querendo comprar muitas coisas. Um espaço estratégico, porém, distante de nós por nossa mera miopia política. A África, tão perto culturalmente de nossa raiz, estava economicamente distante de nós, porém isso mudou. Com os empresários nacionais a tiracolo, os Governos, de 2003 para cá, ampliaram a presença do Brasil na América Latina e deram vida à estratégica parceria chamada de BRICS.

 

  1. O Governo não deve fomentar o Brasil?????

Lula não interveio apenas em favor de A ou B. Uma visão dessas, diante dos dados e dos fatos, torna-se demasiadamente pequena, equivocada e delinquente. Como Presidente de visão estratégica de país, em busca de lugar no mundo globalizado, o Barbudo alterou o rumo da nação, e isso é fato mensurável.  A nova orientação de governo, a abrir novos mercados e oportunidades, ajudou “claramente” a Vale do Rio Doce, a Embraer, a Petrobrás, a Ambev, a Brasil Foods, a Camargo Correia, a Mendes Júnior, a Helibrás e tantas outras, geradoras de riqueza dentro do território nacional, a fazerem negócios que melhoraram a saúde de nossa economia e consolidaram nosso superávit comercial, com elevação de nosso saldo em moeda forte de pouco mais de 36 bilhões de dólares em 2003, para mais de 380 bilhões em 2014. Ou será que a função de um presidente também não é a de viabilizar, de forma republicana, negócios de interesse do país? A grande mídia familiar brasileira, no início, causava vergonha… depois, pena… por fim, hoje, causa repulsa! A Nação, independentemente do governo de plantão, merece e precisa de uma mídia melhor! Isso ajuda na democracia. Resta aos videntes de plantão apostar em qual será o histerismo da próxima semana!!!