Mutirão deve operar mais de 500 pacientes com catarata em RO

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Mais de 500 pacientes participam de um mutirão para cirurgias de catarata em Rondônia. Por meio da chamada Operação Quaresma, os trabalhos começaram na última semana e se estendem até 11 de abril. Os procedimentos estão sendo realizados graças a uma parceria entre o governo do estado e clínicas particulares.

Dentro de uma das clínicas parceiras, por exemplo, as salas e os corredores já estão lotados. A maioria dos pacientes tem mais de 60 anos.

Muitos deles estão há anos sem enxergar direito por causa da catarata, responsável por 47,8% dos casos de cegueira no mundo, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS).

A cirurgia é relativamente simples, mas o problema é conseguir na rede pública de saúde. Existem pacientes que estão na fila de espera há pelo menos três, quatro ou até oito anos.

Em uma das clínicas em Porto Velho, há 13 oftamologistas trabalhando no mutirão. A proposta da Secretaria de Estado de Saúde (Sesau) é continuar com os mutirões e zerar a fila de pacientes que necessitam passar pelo procedimento em Rondônia até o fim de 2020.

Catarata

A catarata ocorre quando o cristalino do olho começa a ficar opaco, causando uma visão embaçada, falta de nitidez e visão dupla. Histórico familiar pode ser uma tendência ao desenvolvimento. O tratamento é indicado quando a condição passa a atrapalhar as atividades diárias da pessoa.

Entre os tipos estão o senil, que ocorre com o avanço da cidade; congênita, que surge logo no nascimento por causa de infecções intra-uterinas como rubéola, sarampo ou sífilis; secundária, causada por doenças ou medicamentos; traumática, que se desenvolve após alguma lesão no olho, e pode ocorrer após tratamentos com radiação.

O tratamento mais comum é o cirúrgico, independente do grau de comprometimento da visão. O maior risco da cirurgia é realmente a infecção bacteriana, não necessariamente durante o procedimento, mas sim no decorrer do pós-operatório. Caso o paciente sinta dor é preciso voltar ao oftalmologista.

Fonte: G1