Motorista bêbado da Land Rover é acusado de ser mandante de atentado contra o advogado Marcos Vilela

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PORTO VELHO- Um mero acidente de trânsito envolvendo um motorista bêbado passaria batido se não fosse o dono da Land Rover avaliada em R$ 200 mil um latifundiário foragido da justiça. Em junho de 2018,  advogado Marcos Vilela, que atua em Porto Velho (Rondônia), denunciou ter sido alvo de pistoleiros contratados pelo latifundiário Uadra Castelhane David, de acordo com a Delegacia de Homicídios do Estado de Rondônia. O advogado denunciou ser alvo da pistolagem porque defendeu dois madeireiros, José Pereira dos Santos e seu filho Luciano dos Santos. Ambos foram assassinados na noite de 10 de março deste ano, num restaurante em Vista Alegre do Abunã, por um grupo de cerca de cinco pistoleiros encapuzados, que balearam também a companheira grávida de Luciano, sobrevivente e testemunha do atentado, de acordo com informações do site Rondônia Agora e do monopólio de imprensa.

Uadra Castelhane David, de 50 anos, se envolveu em um acidente de trânsito, se feriu, foi levado ao hospital, recebeu atendimento médico e saiu como se fosse um cidadão comum. O acidente aconteceu na madrugada do último sábado (15) no cruzamento das avenidas Jorge Teixeira e Calama, em Porto Velho.

De acordo com testemunhas, no último sábado, 15, Uadra seguia na Avenida Jorge Teixeira quando furou o sinal e acabou batendo em um Onix. Com o impacto, a Land Rover capotou na pista.

No acidente o criminoso acabou fraturando o braço esquerdo. Ele foi socorrido e levado ao Hospital João Paulo II. O motorista do Onix nada sofreu. A ocorrência foi atendida por uma guarnição da Polícia Rodoviária Federal, que no boletim de ocorrência justificou o motivo para que o foragido da Justiça não tenha sido preso.

“Verificou-se que o Sr. Uadra foi atendido e recebeu cuidados médicos, no entanto, este retirou as contenções de primeiros socorros e evadiu-se do hospital, uma vez que a dupla de policiais estava no local do acidente realizando os procedimentos cabíveis. Dessa forma este fato impossibilitou a condição do Sr. Uadra à Central de Flagrantes”, escreveu o policial.

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Fontes: Mais Rondônia com a Nova Democracia, Rondoniavivo e Folha do Acre