Morre Macalé, fundador do saudoso Bangalô Bar, de Porto Velho

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PORTO VELHO- Morreu hoje, em Porto Velho, o agrônomo Marcelin Champagnat Medeiros, 75 anos, o conhecido Macalé, que na década de 80 fundou um dos bares mais icônicos da capital de Rondônia, o Bangalô. O corpo está sendo velado na Capela Madeira Mamoré da Funerária São Cristóvão, avenida Jorge Teixeira 2633. O sepultamento, em horário ainda não definido, será neste domingo, no cemitério Recanto da Paz.

O Bar

O Bangalô nasceu num novembro de 1981 pelas mãos do Macalé, da Lene e da Heloísa e fechou as portas em 1998.

Como o Bar ficou pra cidade, algumas figuras emblemáticas ficaram para o Bar. É impossível lembrar do Bangalô sem mencionar os saudosos Paulo QueirózOdair Cordeiro e o boêmio mais amigo de todos chamado Juvenal. Sentar numa mesa com essas figuras era garantia de muito riso e informação.

Amigos homenageiam Macalé com mensagens

“Meu grande amigo Macalé, serei eternamente grato a vc pela contribuição imprescindível na minha carreira, és uma referência na minha história e da minha cidade. GRATIDÃO e que os espíritos de LUZ o recebam, meu amigo!!”, Bira Lourenço, músico.

De Luciana Oliveira:

Em nome de Marcelo Champagnat Gusmão Medeiros e Luciana Gusmão Medeiros que possam sentir meu amoroso abraço os familiares de Marcellin Champagnat Medeiros Macalé.
Republico a crônica de amor e gratidão que escrevi pra Macalé el 2017.
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Naquela rua tá faltando ele…
As cidades são para algumas pessoas como algumas pessoas e lugarzinhos são para a cidade e isso se revela quando não se fala de uma cidade sem citar determinada pessoa ou lugarzinho.
Se mencionar que um bar bem frequentado na Pinheiro Machado ou na Tenreiro Aranha é parte da história de Porto Velho, talvez meu leitor não se recorde, mas se disser que chamava Bangalô, o Banga, do Macalé, quem não conheceu saberá por outro.
A casa funcionou como reduto cultural e ponto de encontro das mais picantes confabulações políticas, palco de memoráveis encontros etílicos e paqueras.
Na década de 80 não tinha pra outro, o Banga reinava absoluto na preferência dos notívagos, fosse no início ou fim da noite, fosse pelo sandubão da casa ou o caldinho de feijão, fosse pelo som do Marão.
Espiem, até rimou! Tudo naquele refúgio rimava, em verso ou prosa, poesia exalava.
Naquela rua tá faltando o Bangalô e a saudade dele chega a doer em muita gente.
Nasceu num novembro de 1981 pelas mãos do Macalé, da Lene e da Heloísa e fechou as portas em 1998.
Como a saudade não morre nas pessoas, o Bangalô estará sempre vivo na história de Porto Velho.
Como o Bar ficou pra cidade, algumas figuras emblemáticas ficaram para o Bar. É impossível lembrar do Bangalô sem mencionar os saudosos Paulo Queiróz, Odair Cordeiro e o boêmio mais amigo de todos chamado Juvenal.
Sentar numa mesa com essas figuras era garantia de muito riso e informação.
O que motiva esse surto de nostalgia é a passagem do aniversário de 70 anos do Macalé, o único vascaíno que carinhosamente me chama de musa como um amigo querido que gosta do que escrevo e da forma como escrevo.
Ele foi merecidamente homenageado pelos familiares e amigos com uma festa surpresa no Mercado Cultural, onde por incontrolável emoção chorou e fez chorar.
Parafraseando o amigo Sérgio Souto, “Naquele bar o Macalé juntava gente e todo mundo contava contente o que fez de manhã.”
Macalé fechou o Bangalô, mas estampa num sorriso da largura do Madeira, um compêndio de memórias valioso e indispensável sobre o bar que entrou pra história da cidade.
Não resta uma mesa, mas todo mundo ainda fala das noites quentes e animadas do eterno Bangalô.
Pode ser uma imagem de 2 pessoas e texto que diz "Sempre vai faltar MACALÉ Naquela rua, naquele bar, nesta cidade. NASCEM"