Ministro da Saúde de Temer começa o desmonte do maior programa de atendimento universal de saúde no país, o MAIS MÉDICOS, aprovado por 90% dos prefeitos do país e 80% da população.
EM DEFESA DO SUS
O presidente interino afirmou que manterá programas sociais. Contradição: o ministro interino da Saúde, Ricardo Barros (PP-PR), anuncia redução de 10 mil médicos estrangeiros do programa Mais Médicos. Hoje, estes 10 mil médicos garantem acesso à saúde a 35 milhões de pessoas – populações mais vulneráveis nas periferias das capitais, cidades do interior, regiões de fronteira, departamentos de saúde indígena, áreas quilombolas etc.
O governo legítimo garantiu o Mais Médicos até 2018 com apoio dos prefeitos. Médicos brasileiros são prioridades e estão sendo formados. Médicos estrangeiros estão onde faltam médicos brasileiros.
O ministro interino da Saúde declarou que o Estado brasileiro não tem condições de garantir o que o cidadão pela Constituição tem o direito de receber: saúde universal e gratuita do SUS. Para ele, direitos dos cidadãos devem ser reduzidos e população deve contratar mais planos de saúde. É uma visão política elitista. Mais uma declaração dos interinos que dura 24 horas. O problema é que a intenção é permanente.
Heider Pinto
Coordenador do programa #MaisMédicos
Fonte: Plantão Brasil