Ministro das Minas e Energia vem a Porto Velho debater exploração das riquezas minerais de RO

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A sexta-feira, dia 4, vai marcar um momento importante na vida de Rondônia. Principalmente em relação ao seu futuro. Podemos aproveitar a oportunidade para dar um passo para o futuro ou, se nada acontecer, nos mantivermos nas cavernas do passado, onde só alguns poucos “sortudos”,  raríssimos entre eles que falam nosso idioma, têm chance de se dar bem.

Uma audiência publica, com a presença do ministro das Minas e Energia, em Porto Velho, vai começar a definir se temos direito ou não de explorar o que é nosso. Se poderemos ou não usufruir realmente do que a natureza nos deu de muito precioso. Se vamos dar um salto na qualidade de vida de todos os rondonienses e, se ainda, vamos ajudar o Brasil a melhorar. Ou se continuaremos nas mãos das ONGs internacionais, que decidem sobre nosso Estado e nossa Amazônia.

O ministro, Almirante Bento Albuquerque, vem debater com a sociedade rondoniense, com os empresários do setor, com trabalhadores da área e com representantes do Estado e dos municípios, todas as alternativas viáveis e legais para que possamos, enfim, usufruir de nossas riquezas. Tirando esse direito exclusivo das mãos de estrangeiros e contrabandistas.

A iniciativa é do deputado Coronel Chrisóstomo, do PSL, partido do presidente Bolsonaro que, em sua campanha, garantiu que iria mudar a situação sobre a exploração mineral em todo o país e principalmente na Amazônia. O encontro também tem o apoio importante do Instituto de Ação Empresarial de Rondônia, presidida por Chico Holanda.

Ouro em abundância, principalmente nas águas lamacentas do rio Madeira, mas também de outros rios em varias partes do Estado; diamantes em terras indígenas, onde só os que negociam com o comando indígena usufruem dessa imensa riqueza; o nióbio, metal nobre usado em celulares e até em espaçonaves; o manganês, que está fazendo os chineses estudarem até a implantação de uma nova ferrovia Porto Velho/Guajará Mirim, para poderem explorar esse produto; a cassiterita, em que temos a metade da produção nacional, tudo isso será mote de longo debate.

O encontro vai ocorrer no auditório do Ifro, na avenida Calama, a partir das 8 horas da manhã desta sexta. Todos os rondonienses que consideram que a exploração correta dos nossos minérios e toda a riqueza que isso poderá significar para todos nós são temas vitais para Rondônia e as futuras gerações, devem participar do evento.

Todos os que querem que ambientalistas de ar condicionados, autoridades de poderes aparelhados – e os temos em número assustador – e estrangeiros de milhares de ONGs que mandam e desmandam na nossa região sejam vencidos pelo argumento e pela razão, têm obrigação de participar do evento.

Quem não for, não terá moral, depois, de ficar defendendo nossas riquezas, que estão indo embora sem nos deixar um só tostão. A hora é essa. Ou participe e diga sim ou cale-se para sempre. Não é um casamento, mas a decisão é semelhante…

Ainda nesse contexto, há pelo menos três questões que precisam ser decididas com a maior urgência. A primeira delas refere-se à exploração de ouro do Rio Madeira. Ele é um dos rios maus auríferos do mundo. O minério abunda em suas águas. Mas, é claro, há necessidade de se tratar a questão também sob o prisma do meio ambiente, porque senão vamos voltar a ter currutelas dentro da cidade, com violência, prostituição e tráfico de drogas. Voltaríamos a ver também os corpos boiando pelas águas barrentas, como se via quase todos os dias, nos tempos do garimpo dos anos 70 até o início dos anos 80. Há necessidade de uma organização muito clara, fiscalização rígida e proibição do uso de mercúrio, por exemplo, entre outras medidas.

A outra questão é a da exploração do nióbio. O Brasil tem 98 por cento de todo esse rico minério e Rondônia tem pelo menos duas minas imensas, ambas em áreas de proteção ambiental. Há que se achar uma alternativa, porque a jazida de nióbio em Itapuã do Oeste ocupa um percentual muito pequeno da área protegida.

O terceira e tão importante, é o problema dos diamantes de Roosevelt. Ali, quem manda são os estrangeiros e contrabandistas, enquanto as autoridades federais fazem de conta que fiscalizam. Resolvendo essas três questões, estaremos com meio caminho andado para a riqueza, em curto espaço e tempo.

Fonte: Sérgio Pires – Blog Opinião de Primeira