Porto Velho- Os últimos momentos de vida de Francisco da Silva Moraes, o Chiquinho, foram dramáticos, contou o médico Felipe Bernardelli, da Santa Casa de Misericórdia de Jacarezinho (PR). A terça-feira, 4, foi tensa. Chiquinho relutava a ser intubado, pois temia pela morte. Mas, o médico ponderava que se não intubasse logo a morte também seria inevitável. A família foi consultada várias vezes e autorizado o procedimento.
Segundo o médico, quando agravou a situação, o próprio Chiquinho autorizou o procedimento e ele foi intubado ao meio dia da terça-feira. Caroline, a filha, esteve na tarde desta quarta-feira com o médico, após o sepultamento do pai pela manhã.
“Ele chegou a ser intubado ontem por volta do meio dia. Ele mesmo autorizou porque a saturação dele tinha caído pra 50%”, disse Caroline. “Não tiveram outra alternativa e ele concordou”, completou.
Durante o procedimento, porém, o paciente teve uma parada cardíaca. “Tentaram ressuscitar ele inúmeras vezes”, contou. Chiquinho tinha problemas cardíacos. Ano passado passou por uma delicada cirurgia de cateterismo em Porto Velho.
Após constatar o óbito, Caroline foi chamada ao hospital. “Eu vi o semblante dele. Parecia estar bem tranquilo depois de falecido. Parecia estar dormindo”, contou ela.
Devido às circunstâncias ele foi sepultado em uma cova comum, mas a família vai mudar o local, para um lugar mais apropriado.
Quando viajou para Jacarezinho em 12 abril, para amparar os filhos e neto devido ao falecimento da mãe deles (Marilda Orlandini), Chiquinho estava disposto a não mais retornar para Porto Velho. Ia morar definitivamente com os filhos no Paraná.
Hildon Chaves
Nas redes sociais, o prefeito de Porto Velho, Hildon Chaves (PSDB), lamentou a morte de Chiquinho.