Marcos Rocha só cumpriu seis das 13 promessas de campanha mesmo Daniel Pereira deixando dinheiro em caixa

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Governador Marcos Rocha durante convenção do União Brasil em Porto Velho

PORTO VELHO- Das 13 promessas de campanha, segundo dados do G1, o governador de Rondônia, Marcos Rocha (União Brasil) , cumpriu só 6 (menos da metade). Cumpriu três em parte e deixou de cumprir quatro. Prometeu e não cumpriu nada da promessa de implantar universidade aberta nos 52 municípios do estado. Prometeu e não cumpriu nada ainda de criar o Plano Estadual da Habitação. Prometeu e não cumpriu as conclusões  dos hospitais de Ariquemes e Guajará-Mirim. E, mesmo oriundo da segurança, prometeu e não cumpriu criar comissão especializada para combater crimes no estado. Observando que ele apresentou poucas promessas para se eleger governador em 2018, provando que foi eleito mesmo pela onda Bolsonaro da época.

Com essa performance, Marcos Rocha ostenta o terceiro lugar entre os piores governadores do Brasil. Ele perde apenas para o governador Paulo Câmara (PSB), de Pernambuco e Romeu Zema (Novo), Minas Gerais, apontado pela pesquisa como o pior de todos.

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O governador justificou que recebeu o estado com déficit de caixa. Em junho deste ano, porém, o ex-governador de Rondônia, Daniel Pereira (Solidariedade), rechaçou as informações dadas pelo atual governador Marcos Rocha (PSL), em entrevista concedida à SIC TV (Rede Record). Marcos Rocha afirmou na ocasião que teria sido pego de surpresa com o orçamento estadual de 2019, no qual haveria previsão de 120 milhões na saúde, 100 milhões na segurança, mais o pagamento da dívida do Beron, com valor de 17 milhões mensais, totalizando déficit 400 milhões de reais, buscando justificar as dificuldades de sua gestão ao término dos primeiros 90 (noventa) dias de governo.

Daniel Pereira que é candidato ao governo de Rondônia, criticou o posicionamento do mandatário que pretende se reeleger. Daniel lembrou na ocasião que “quando da realização do segundo turno das eleições para governador, por manifestas disposições legais, a proposta de orçamento para o ano de 2019 já se encontrava na Assembleia Legislativa do Estado de Rondônia”.  Pretendendo fazer uma transição transparente e mostrar a real situação financeira do Estado, Daniel Pereira disse que Marcos  Rocha não mostrou quaisquer interesse em saber,  posto que, “imediato às eleições, foi disponibilizado abertura total para os ajustes que o novo governador achasse necessário na proposta orçamentaria de 2019”. De acordo com Daniel Pereira, Marcos Rocha nunca foi ou determinou que algum assessor seu procurasse a Assembleia Legislativa para discutir tal assunto.

“Além do estranho desinteresse do atual mandatário estadual quanto ao orçamento de 2019, é de conhecimento de todos que ele somente veio nomear seus secretários no dia 4 de janeiro de 2019, deixando o estado totalmente acéfalo durante três dias, pois
sequer ele se encontrava em Rondônia, em situação inusitada”, destacou Daniel Pereira.

A prova maior de que Daniel Pereira deixou as contas do governo enxuta para o sucessor dele, Marcos Rocha, o TCE/RO aprovou por unanimidade as contas de governo de Rondônia, referente ao exercício de 2018, sob a responsabilidade do então governador Confúcio Moura (MDB)  e de Daniel Pereira (Solidariedade), que assumiu em abril na licença do titular que saiu candidato ao Senado Federal.

Marcos Rocha mentiu

Desde o início de 2019 que Rocha, mesmo mantendo em seu governo os principais integrantes dos governadores que o antecederam, diz ter recebido uma “herança maldita” de Moura e Pereira.

O relator dessas contas, Wilber Coimbra, consignou superavit entre arrecadação e despesas no montante de 218 milhões, acrescido de diversas contas de fundos, ultrapassando 700 milhões em recursos disponíveis ao atual governo.

Superavit (diferença entre valor arrecadado e o efetivamente gasto no ano) foi de R$ 218.870.022,04

Saldo financeiro líquido ( recursos total disponíveis no tesouro estadual) R$ 844.064.174, 16

O melhor fechamento de governo de todos os tempos de Rondônia.

Isso significa que o Marcos Rocha é o mais afortunado de todos os governadores que o antecederam, considerado as condições em que encontrou o estado em seu primeiro dia de gestão.

O relatório de Coimbra foi aprovado por unanimidade dentre os componentes da Corte de Contas.

Juristas consultados por esse site informaram que Rocha, no afã de tentar destruir a reputação de seus antecessores pode ser punido pela justiça nos campo civil e penal! É o que o ex-governador Daniel Pereira vai fazer, além de  divulgar em todos os meios possíveis a aprovação das contas que desmentem categoricamente o governador que quer se reeleger em cima de fake news.

Voltando à vergonhosa posição de Marcos Rocha como executor de obras, Rondônia já esteve melhor servida de governador, pois nas três edições anteriores do ranking do G1, Confúcio Moura figurou duas vezes como segundo melhor governador do Brasil (veja aqui) e uma vez como o melhor governador do Brasil.

 

Veja aqui os dados completos do G1

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