Marcos Rocha não adere ao pacto nacional que poderá decretar lockdown em conjunto

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Marcos Rocha e Bolsonaro, menos médicos

Governadores de 21 estados e do Distrito Federal manifestaram posição favorável, neste domingo (7), à criação de um “pacto nacional” com medidas restritivas e preventivas que ajudem a atenuar o pico da pandemia de Covid-19 registrado nas últimas semanas.

Nesta segunda (8), os governadores devem se reunir no Rio de Janeiro com o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, e representantes da Fiocruz para discutir as estratégias de enfrentamento ao vírus e a necessidade de maior agilidade na vacinação. O país aplicou doses em apenas 3,88% da população até o momento.

“Não adianta o meu estado fazer e outro não fazer. Isso é o que chamei de ‘enxugar gelo’, ou seja, a transmissibilidade tem que ser cortada nacionalmente. É claro que o ideal é como fazem outros países, o poder central estar fazendo isso. Os Estados Unidos não faziam na época do Trump, mas estão fazendo agora com o Joe Biden”, citou Dias.

O balanço sobre os estados que devem aderir ao pacto é do governo do Piauí – o governador Wellington Dias (PT) comanda o fórum dos gestores estaduais. Segundo a assessoria de Dias, a consulta continua em aberto para a adesão dos cinco governadores restantes. Se tudo correr bem, será decretado lockdown nacional a partir do dia 14 de março.

Marcos Rocha não assina carta

“Reconhecemos que, neste grave momento, há no mundo uma extraordinária procura por vacinas, junto a diferentes fornecedores. Acompanhamos o anúncio de novas aquisições pelo Ministério da Saúde, mas também percebemos que é preciso agilizar mecanismos de compra, explorar e concretizar todos os meios de aquisição disponíveis, para vacinar, no menor espaço de tempo possível, a maior quantidade de brasileiros. Se não tivermos pressa, o futuro não nos julgará com benevolência“, diz carta endereçada ao presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), a qual o governador de Rondônia, coronel Marcos Rocha (sem partido), não assinou.

Até as 21h deste domingo, ainda não haviam aderido ao “pacto”:

  • o governador do Acre, Gladson Cameli (PP);
  • o governador do Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja (PSDB);
  • o governador de Rondônia, Coronel Marcos Rocha (PSL);
  • o governador de Roraima, Antonio Denarium (PSL);
  • o governador de Tocantins, Mauro Carlesse (DEM).

Fontes: Mais Rondônia com G1