MAIS DE R$ 1 BILHÃO DE REAIS SERÃO INJETADOS NA ECONOMIA DE RONDÔNIA EM DEZEMBRO

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economiaPORTO VELHO- Mesmo com a crise estabelecida em vários Estados brasileiros, em um mês, de 22 de novembro a 21 de dezembro, o governo de Rondônia deverá injetar mais de R$ 700 milhões na economia estadual com o pagamento dos servidores referentes às folhas de novembro e dezembro e a segunda parcela do 13º salário. Os dados que ainda estão sendo fechados pela Diretoria Executiva de Sistema de Pagamentos da Superintendência de Pessoal (Segep). E, se levarmos em consideração o pagamento dos servidores municipais do Estado, serão injetados mais de R$ 1 bilhão de reais.

De acordo com o calendário divulgado na última semana pela Segep, na próxima terça-feira o governo pagará o mês de novembro aos aposentados, pensionistas e servidores do Instituto de Previdência (Iperon) e do Departamento Estadual de Trânsito (Detran-RO). Os servidores dos demais órgãos, incluindo os das secretarias de Educação (Seduc) e de Saúde (Sesau) receberão no próximo dia 29.

Já a segunda parcela do 13º será quitada a partir do próximo dia 2 para o Iperon, dia 13 Detran e dia 8 para os demais servidores. Enquanto que a folha do mês de dezembro será paga a partir do dia 16 (Iperon), 20 (Detran) e 21 demais secretarias.

O compromisso de pagar dentro do mês trabalhado vem sendo cumprido à risca pelo governador Confúcio Moura, que vem adotando medidas para a redução de gastos na administração.

No início deste mês, pressionados pela grave crise fiscal, governadores de outros Estados cobraram do Palácio do Planalto uma ajuda emergencial da União para terminar o ano e conseguir pagar o 13º salário dos servidores públicos. Pelo menos Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Rio Grande do Norte, Minas Gerais e o Distrito Federal estão com sérias dificuldades para honrar essas despesas. Outras unidades da federação também enfrentam problemas e já tiveram de atrasar ou parcelar salários nos últimos meses. Os governadores temem que o não pagamento do benefício cause uma onda de pessimismo no País, pois a gratificação contribui para movimentar a economia no fim do ano.