Mais de 1 milhão de estudantes fazem vestibular ao ar livre no Uzbequistão para evitar transmissão do coronavírus

0
176

Ao todo, processo levará duas semanas. As mesas para os estudantes foram colocadas em pistas de corrida. Eles disputam 150 mil vagas em universidades.

O Uzbequistão, país da Ásia Central, optou por fazer o vestibular ao ar livre para 1,4 milhão de estudantes, para evitar a propagação do coronavírus. Ao todo, o processo levará duas semanas.

Nesta quarta-feira (2), os estudantes compareceram à primeira parte das provas em um dos estádios em Tashkent, usando máscaras. As mesas para os estudantes ficam em pistas de corrida e a prova tem duração de três horas. Eles disputam 150 mil vagas em universidades em um sistema centralizado de admissão.

No Brasil, o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), considerado o maior vestibular nacional, foi transferido para janeiro, também devido à pandemia. No entanto, o planejamento do governo federal não inclui provas ao ar livre, mas sim maior quantidade de salas para aplicação da prova e uso obrigatório de máscaras.

2 de setembro - Estudantes fazem vestibular em uma arena esportiva. Ideia é evitar transmissão do coronavírus. — Foto: Mukhammadsharif Mamatkulov/Reuters

De acordo com a agência Reuters, o clima estava “confortavelmente quente” para quem estava sentado à sombra, já os alunos sob o sol usavam roupas e papéis para se protegerem da luz direta.

O país tem de 34 milhões de habitantes e acabou de encerrar seu segundo bloqueio nacional, depois que um aumento repentino de casos levou seu sistema de saúde ao limite. A ex-república soviética confirmou 42.370 casos de Covid-19 com 324 mortes.

Nesta semana, o Uzbequistão anunciou que as aulas nas universidades serão on-line enquanto durar a pandemia. As escolas serão reabertas em 14 de setembro, duas semanas depois do que o normal, com as aulas voltando ao ensino à distância dependendo das circunstância

2 de setembro - Estudantes fazem vestibular em uma arena esportiva. Ideia é evitar transmissão do coronavírus. — Foto: Mukhammadsharif Mamatkulov/Reuters

Fonte: G1