Lideranças sindicais e do campo progressista destacam que é preciso eleger Lula para reconstruir o Brasil

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Brasília |Momentos de emoção marcaram a solenidade de abertura do 3º Congresso  da CNTTL (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transporte e Logística)“Daladier Nunes de Alencar”, que acontece de forma presencial, em Brasília, após dois anos difíceis de pandemia de COVID-19, que ceifou a vida de mais de 664 mil brasileiros. O evento, que termina na sexta-feira (6/5), e acontece na sede Contag (Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura).

O Congresso reúne cerca de 200 dirigentes dos sindicatos filiados dos modais de transportes rodoviário, ferroviário, cargas (caminhoneiros), viário, metroviário, mototaxista/motofretista, portuário, e aéreo de todo o país.

Lideranças do ramo dos transportes, parlamentares e representantes de entidades internacionais, como da ITF e da FUTAC, prestigiaram a solenidade de abertura e apontaram como principais desafios a necessidade de derrotar nas urnas o governo facista e anti-trabalhador de Bolsonaro e eleger Luis Inácio Lula da Silva para presidência

Confira as principais falas da solenidade:

“Feliz de poder estar aqui com vocês de forma presencial e com saúde. Embora ainda estejamos em pandemia, temos muitas mortes por COVID-19,  desejo que vocês façam um bom debate e boa construção sobre os desafios postos para classe trabalhadora.  O jogo não está ganho. precisamos  sair mais fortalecidos e empoderados para conquistarmos pessoas e ajudar a eleger eleger lula e reverter esse jogo”, Rosilene Correia, dirigente da CNTE/CUT.

“Temos que lutar contra essa conjuntura de desemprego, precarização no trabalho e pra isso, precisamos derrotar Bolsonaro e eleger Lula presidente. Mais da metade dos bancários do ramo financeiro não são mais bancários e o nosso objetivo é organizá-los, assim como vocês têm esse objetivo”, Rafael Matos diretor da Contraf-CUT.

“Precisamos urgente mudar a correlação de forças dentro do Congresso, temos que eleger deputados e senadores comprometidos com as nossas lutas”, Valeir Ertle, diretor da CUT Nacional

“Nós lutamos fortemente aqui no DF e conseguimos barrar muitos retrocessos/c A reforma da previdência aprovada por Bolsonaro retirou direitos e dificultou a aposentadoria. É um absurdo um motorista/caminhoneiro que trabalham em longas jornadas exaustivas terem que contribuir 40 anos. A aposentadoria especial é nosso direito”, João Jesus de Oliveira, presidente do Sindicato dos Rodoviários do DF.

“Historicamente quando tem desemprego o movimento dos trabalhadores enfraquece, não é momento fácil pra nós. Mas com uma base organizada vocês terão capacidade de parar o Brasil. Por isso, é importante a formação política, sindical e ideológica” , Arlindo Chinaglia, deputado federal PT-SP.

“A CNTTL é a segunda maior entidade sindical de trabalhadores em transportes  do Brasil. Hoje nosso maior desafio não é apenas derrotar Bolsonaro, mas fazer a luta de conquistar os que ainda o apóiam. Essa é uma cultural e ideológica, e,portanto, é importante que os jovens e as mulheres se engajem”, Emiliano Addissi, diretor da ITF.

“Temos uma missão importante e não podemos vacilar e errar. Sabemos fazer a luta e nosso objetivo aqui é eleger o nosso companheiro Lula”, J-Carlos, presidente da Federação Norte Nordeste dos Rodoviários.

“Represento aqui o companheiro, Ricardo Maldonato, da FUTAC, que está em Congresso em Roma. Fizemos em 2018 uma greve de 10 anos que parou o Brasil.  Ganhamos mas não levamos, porque o atual governo não respeita os trabalhadores. Precisamos de um estado máximo para unificar essa luta para defender o povo brasileiro e Lula representa essa mudança”, Carlos Alberto Dahmer Litti, diretor da CNTTL.

“É importante que a luta sindical seja casada com a luta política. Estou feliz de estar ao lado de Paulinho e ver que ele está bem e com saúde e se recuperou da COVID-19. O Congresso de vocês acontece no pior momento da vida do povo brasileiro. Temos desafios, entre eles,  debater as profundas mudanças no mundo do trabalho, os avanços tecnológicos e seus impactos. Esse será um ano histórico e, com certeza, seremos atores da vitória de Lula”, Sergio Nobre, presidente nacional da CUT.

“Agradeço a Deus por estar aqui. Passei momento difícil, depois que peguei COVID19, perdi 50 quilos. Agradeço ao carinho dos vídeos de apoio e incentivo que eu recebi no hospital. Agradeço também ao amigo e Dr. Arlindo, que esteve ao meu lado nesse período difícil. Hoje nossa Confederação tem sindicatos cutistas, da Força e da CTB. Hoje vivemos um momento de retrocesso do governo Bolsonaro, do capitalismo e dos  empresários que levaram vantagem com o rebaixamento de salários. A disputa de convencer os trabalhadores na base não será fácil. Por isso, temos essa tarefa de criar um plano estratégico unificado e com a vitória de Lula vamos retomar aquilo que foi destruído”, Paulo João Estausia, presidente da CNTTL.

Fonte: CNTTL