Jucá, ministro de Temer, disse que conversou com STF, generais e comandantes militares para aplicar o golpe em Dilma

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Gravações comprometem o impeachment de Dilma. Tudo foi forjado. “Conversei ontem com alguns ministros do Supremo. Os caras dizem ‘ó, só tem condições de [inaudível] sem ela [Dilma]. Enquanto ela estiver ali, a imprensa, os caras querem tirar ela, essa porra não vai parar nunca’. Entendeu? Então… Estou conversando com os generais, comandantes militares. Está tudo tranquilo, os caras dizem que vão garantir. Estão monitorando o MST, não sei o quê, para não perturbar”, disse Jucá em gravação.

Por muito menos o ex-líder do governo no Senado, Delcídio Amaral, foi preso e teve mandato cassado!

O ministro interino do Planejamento, Romero Jucá (PMDB-RR), na gravação vazada pela Folha de S. Paulo, entregou a participação ativa dos ministros do Supremo Tribunal Federal no golpe contra a presidente eleita Dilma Rousseff (PT).

O senador licenciado relatou que havia mantido conversas com “ministros do Supremo”, sem, no entanto, nominá-los.

Na versão de Jucá, eles [os ministros do STF] teriam relacionado a saída de Dilma ao fim das pressões da imprensa e de outros setores pela continuidade das investigações da Lava Jato.

Jucá puxou pelos cabelos, para dentro do golpe de Estado, os impolutos ministros do STF. Portanto, o ministro interino deixa assinado um recibo de que no país se vive um golpe político-jurídico-midiático.

Ok, legal. Mas, afinal, quem vai barrar o golpismo do Supremo que ajudou destituir a presidente eleita para dar posse a um presidente ilegítimo, no caso, Michel Temer (PMDB)?

Com Blog do Esmael Morais