RIO — Quinze inquéritos da Lava-Jato, abertos a partir da delação premiada de executivos da Odebrecht, ganharam novos relatores no Supremo Tribunal Federal (STF). Outros cinco também foram redistribuídos, mas o sorteado foi o ministro Edson Fachin, que já era o relator. Entre eles, está uma investigação contra o senador Aécio Neves (PSDB-MG).
Os seis inquéritos que tratam sobre supostas irregularidades nas obras das hidrelétricas de Jirau e Santo Antônio, no Rio Madeira, em Rondônia, vão permanecer com o ministro Edson Fachin.
A ministra Cármen Lúcia, presidente do STF, determinou que a redistribuição deles fosse feita por dependência, ou seja, que um mesmo sorteio definisse o relator das seis investigações. Como o sorteado foi o próprio Fachin, não haverá mudança.
Nesses inquéritos, são investigados os senadores Aécio Neves, Romero Jucá (PMDB-RR), Edison Lobão (PMDB-MA), Valdir Raupp (PMDB-RO) e Ivo Cassol (PP-RO) e o deputado federal Arlindo Chinaglia (PT-SP).