Infraero dá ordem de serviço para a instalação de túneis modulares no Aeroporto Jorge Teixeira

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Em ato no Aeroporto Internacional Jorge Teixeira, o diretor de gestão operacional e navegação aérea da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), João Márcio Jordão, anunciou oficialmente na tarde de ontem (23) a ordem de serviços para a construção de túneis modulares de embarque e desembarque nessa estação de passageiros.

“A obra faz parte da etapa de ampliação deste aeroporto e deve melhorar bastante o fluxo de embarque e desembarque, e, a exemplo de outros grandes aeroportos brasileiros, consolidará o turismo”, destacou Jordão.  Ele destacou o apoio da Receita Federal para assinatura do ato declaratório do alfandegamento.

Segundo o diretor da  Empresa Brasileira de Soluções Aeroportuárias (EBSA), Jônatas Oliveira, os túneis climatizados chamam-se Mamuth (Módulo Remoto Para Embarque Acessível) e beneficiam milhões de pessoas com mobilidade reduzida que viajam todos os dias via aeroportos, entre elas, deficientes físicos, idosos e pessoas com crianças de colo. Atende ainda a necessidades de pessoas com lesões temporárias de acidente ou que tenham passado por alguma cirurgia.

As obras serão executadas pela EBSA e devem ser concluídas até março de 2018, conforme previu Oliveira. Segundo ele, a análise do projeto será feita a partir da próxima semana e tão logo a Infraero aprovar o layout a EBSA fabricará os equipamentos para imediata instalação. Alguns ajustes serão feitos em inclinações na base de cimento e a iluminação será melhorada.

Os túneis antecipam a construção de outras melhorias necessárias ao alfandegamento do aeroporto, cuja carta de demanda de voos, conforme a deputada Marinha Raupp, já foi entregue à Secretaria de Aviação Civil.

“O projeto para as obras dos túneis começou em 2011 e a licitação veio em 2013”, ela informou. Segundo a deputada, Joinville (SC), Londrina (PR) e Porto Alegre (RS) “conseguiram primeiro” e restava a Rondônia cobrar os seus.

Segundo Marinha, empresas interessadas nos voos internacionais de passageiros e cargas, especialmente entre o Brasil, Bolívia e Peru, aguardam com expectativa o alfandegamento. “A Infraero já tem delineado o projeto e está a par do potencial rondoniense para consolidar o alfandegamento”, assinalou.

A medida possibilitará melhores instalações para o trabalho permanente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, Ministério da Agricultura, Ministério da Justiça (via Departamento de Polícia Federal). Receita Federal, e da própria Infraero.

Fonte
Texto: Montezuma Cruz
Fotos: Secom
Secom – Governo de Rondônia