Homem amarra ex-sogro após sequestro e usa cão para ameaçá-lo

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Na cidade de Betim, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, um homem, identificado como Ricardo Mateus Diniz Amaral, de 33 anos, foi preso por suspeita sequestrar e ameaçar o ex-sogro, de 57, nesse sábado (28). Ele ainda é suspeito de ameaças e agressão à ex-companheira, de 26 anos. São informações da Metrópoles. 

Segundo a Polícia Militar (PM), no último dia 27 a jovem terminou o relacionamento com o suspeito. De acordo com o boletim de ocorrência, ele não teria aceitado o fim da relação, começando a ameaçar a mulher de morte.

Segundo a PM, no dia seguinte ao término, a ex-companheira teria dito que precisava ir até a casa em que viviam para pegar alguns objetos, mas Ricardo teria agredido a jovem com uma mordida no ombro.

Depois disso, ele teria ainda amarrado os pés e os braços do ex-sogro, colocado o homem dentro do porta-malas de um carro e seguido para a região da lagoa Várzea das Flores.

Cárcere privado

De acordo com a polícia, enquanto o senhor era mantido em cárcere privado, Ricardo teria dito que o jogaria na lagoa e feito diversas ameaças, além de tortura física e psicológica. Ele também teria mandado mensagens à cunhada da ex-companheira.

Segundo os policiais, além de dizer que estava armado, o homem ainda enviou fotos em que o homem aparece amarrado com os pés dentro da lagoa e também em um imóvel, sendo ameaçado por um cão de grande porte.

Em outra mensagem enviada à cunhada da ex-companheira, Ricardo teria dito que não queria a polícia envolvida neste caso e exigido que a jovem fosse sozinha para casa encontrá-lo.

Cerco

Neste momento, a PM montou um cerco e conseguiu prender o suspeito e libertar a vítima. Segundo a polícia, para conter Ricardo, foi preciso fazer uso de força e de alguns golpes de defesa pessoal.

Ele teve escoriações e recebeu atendimento antes de ir para a delegacia. No carro em que ele estava, foi encontrada uma espingarda de pressão.

Já a vítima teve luxação nos braços e nas pernas e escoriações e precisou ser levada para uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA), assim como a filha por causa da lesão provocada pela mordida.