PORTO VELHO- Após críticas nas redes sociais, o candidato a prefeito de Porto Velho, Hildon Chaves (PSB), deverá adotar outra linha menos radical e se apresentará mais light e apaziguador. É o que dizem seus assessores, após aconselhamento. O candidato surgiu com rompante no primeiro turno e, após chegar em primeiro lugar mostrou-se muito arredio e cheio de orgulho. Chegou a rechaçar qualquer possibilidade de firmar alianças com grupos políticos para garantir sua vitória no final de outubro. Segundo ele, a única aliança que pretende ampliar “é com o eleitor”. O candidato recebeu 27,2% dos votos válidos neste domingo (2) e vai disputar o segundo turno com Léo Moraes (PTB), que alcançou 26,12% dos votos.
Para o candidato tucano, as coligações com grande número de partidos são a “receita do fracasso”, pois servem para “fatiar” a prefeitura. “Chegamos ao primeiro lugar sem depender de grupos políticos, sem depender da máquina do município, sem depender da máquina do Estado, enfim, dependemos unicamente dos eleitores”, afirmou ao destacar o significado histórico da vitória, no dia em que a capital estava completando 102 anos.
De acordo com a assessoria dele, Hildon Chaves deverá dialogar mais com a imprensa e com possíveis aliados, sem fugir da proposta de continuar a campanha com independência. Ele está bancando praticamente sozinho a própria candidatura. A postura de Chaves lembra a de Ivo Cassol quando se elegeu governador de Rondônia pela primeira vez. Também empresário bem sucedido, Ivo Cassol bancou a candidatura dele com recursos próprios. Sem ter feito alianças, Cassol nomeou e governou absoluto, tomando decisões também absolutas. Fez um governo centralizado. Foi reeleito e depois eleito senador da República.
Por outro lado, o candidato segundo colocado no primeiro turno, Léo Moraes (PTB) é só amor e simpatia, atraindo para a candidatura dele apoio até da esquerda. Aliás, muitas propostas apresentadas pelo candidato petebista são progressistas, fazendo jus ao partido criado por Getúlio Vargas.
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