GREVE GERAL DOS PROFESSORES DIA 15 DE MARÇO TEM ADESÃO NACIONAL: SINTERO CONFIRMA

0
970

A  paralisação nacional foi  convocada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação. Em assembleia geral na quarta-feira (8), professores da rede estadual de ensino decidiram entrar em greve por tempo indeterminado a partir do próximo dia 15.  Na pauta nacional da greve, a luta contra a reforma da previdência, do ensino médio e trabalhista e pelo pagamento do piso nacional.

Em São Paulo, profissionais das redes municipal e estadual de ensino já fizeram um “aquecimento” para o dia 15 com uma manifestação na última quarta-feira (8), contra a reforma da previdência proposta pelo governo Temer.

Veja o que já foi decidido em assembleias de alguns estados:

No Rio grande do Sul a preocupação é, principalmente, a questão do salário. Os professores estaduais pedem o cumprimento da lei do piso salarial nacional, pagamento integral do 13º salário, correção do vale-refeição e investimento de 30% na área da educação.

Em Goias , além da rejeição à Reforma da Previdência, a pauta dos professores inclui também o pagamento do piso da categoria e o pagamento da data-base dos administrativos. Os servidores ainda reivindicam aumento salarial aos trabalhadores temporários que estão há três anos sem reajuste e regularização no atraso do pagamento do vale-transporte.

Na Paraíba, movimento é contra a reforma da previdência social, a retirada de direitos dos trabalhadores e também coloca em pauta a campanha salarial 2017/2018 dos servidores do Estado. Durante o mês ainda haverá duas reuniões para reavaliar a continuidade da greve.

No Paraná a luta é contra a punição a professore doentes, o desemprego de milhares de educadores PSS e a falta de funcionários nas escolas. Também é reivindicação, o reajuste da inflação (data-base), mais funcionários(as) nas escolas e manutenção dos direitos da categoria.

Os professores do DF pedem um reajuste de 18% no salário. Os professores também protestam contra a reforma da Previdência encaminhada pelo governo federal.

Em Rondônia, os trabalhadores em educação estaduais e os municipais de Porto Velho, aprovaram a adesão da categoria à greve geral nacional, marcada para iniciar dia 15 de março.

A greve faz parte de uma mobilização nacional contra o projeto do governo federal de reforma da previdência com a previsão de retirar direitos dos trabalhadores.

Além de Porto Velho, a assembleia dos trabalhadores em educação acontece em todas as Regionais, com a finalidade de tirar o posicionamento da categoria no estado de Rondônia para esse movimento.

O presidente do Sintero, Manoel Rodrigues da Silva, iniciou a assembleia fazendo uma explanação sobre o projeto de reforma da previdência que tramita na Câmara dos Deputados. Com base em dados levantados por instituições conceituadas e especialistas respeitados, conclui-se que a reforma proposta pelo governo é desnecessária e penaliza os trabalhadores com o fim da aposentadoria especial de professores, o fim da diferença de tempo entre homem e mulher, e aumento do tempo de trabalho e de contribuição para todos.

CALENDÁRIO DA GREVE

A paralisação da próxima semana dia 15 já está decretada. De acordo com o calendário nacional, dia 25 de março haverá uma reunião do Comando Nacional e, no dia 27, uma “assembleia dos Estados para reavaliar os desdobramentos da greve”.