Governo não atende categoria e Singeperon diz que operação padrão continua

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A presidente do Singeperon, Daihane Gomes e parte de sua diretoria e assessoria jurídica, estiveram reunidos na manhã de segunda-feira (21), com o secretário Pedro Afonso Pimentel, da Casa Civil e demais representantes do governo, para tratarem sobre o acordo do dissídio coletivo de greve e por um fim no movimento “operação padrão” dos agentes penitenciários de Rondônia.

Conforme o governo, seria remanejado para o futuro, mais de R$ 9 milhões para a pasta da Sejus, sendo R$ 3 milhões para serem usados com pagamento de pessoal e, havendo necessidade, R$ 6 milhões para custeio. “Reconhecemos a necessidade da categoria, mas temos que ter controle sobre as ações que serão executadas com a devida análise”, ponderou o secretário. O remanejamento será viabilizado por meio de Projeto de Lei a ser encaminhado para a Assembleia Legislativa do Estado de Rondônia (ALE).

A presidente comunicou à todos servidores que as tratativas ainda não terminaram, e que, esse recurso já faz parte do orçamento da própria secretaria da justiça.

Além do governo oferecer o recurso já existente na pasta, ainda aprovou um parecer para retirar o adicional de insalubridade da categoria. “Além do governo está oferecendo que o que já é nosso, ainda está tirando direitos que já conquistamos, a categoria ficou totalmente revoltada com esse tipo de proposta”, destaca a presidente.

Daihane apresentou ponto a ponto sobre o acordo firmado entre o Singeperon e o Estado de Rondônia, tudo em documentos comprovando todos os estudos realizados pelos próprios técnicos do governo e órgãos responsáveis envolvidos nas tratativas. Mesmo diante de todos os documentos que os mesmos anteriormente haviam apresentado, alegaram desconhecimento.

A presidente alerta a todos servidores que fiquem atentos às informações inverídicas, portanto, solicita que só divulguem conteúdos relacionados a esse embate somente de fontes confiáveis, através dos canais de comunicação, fanpage oficial do Singeperon, site oficial, áudios de Whatsapp da própria presidente ou pessoalmente com os representantes do Singeperon.

Portanto, o movimento “operação padrão” continua, a presidente pede que os servidores continuem trabalhando dentro da legalidade. “Chega de levar o Estado nas costas, ninguém será penalizado por fazer ou deixar de fazer o que determina as leis, portarias, decretos e resoluções que regem o sistema penitenciário brasileiro”, ressalta a presidente.

Daihane frisa que, a secretária da Sejus, Etelvina Rocha, iria analisar o processo do acordo firmado entre as partes na gestão passada. Disse também que foi entregue uma ata ao Singeperon, que será analisada pelos diretores do Sindicato.

Veja alguns trechos da reunião