Governo diz que zerou fila de espera por leitos de UTI, mas número de internados continua alto em RO

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Durante coletiva de imprensa, realizada na terça-feira (2), O secretário de Estado da Saúde (Sesau), Fernando Máximo, destacou positivamente o cumprimento das medidas de distanciamento social controlado como uma resposta gradual à população e lembrou, que ainda não é o momento de se comemorar.

“São 1.740 pessoas curadas nas últimas 24h em Rondônia, 1.154 casos novos, ou seja, temos um déficit de casos ativos de 608 em Rondônia nas últimas 24h, infelizmente 22 pessoas foram a óbito, isso é muito ruim e lamentamos por cada uma delas, mas quando vemos que têm mais pessoas curadas do que casos ativos nos últimos dias e isso diminui o número de casos novos, ficamos felizes”, contabiliza o secretário.

Ele afirmou ainda, que o número de pessoas internadas continua alto em todo o Estado, mas que, devido a atitudes emergenciais do Governo de Rondônia, nenhum paciente aguarda na fila de espera.

“Ao todo, 576 pessoas continuam internadas, número muito alto, entretanto são sete pessoas a menos que ontem, isso também é positivo e ficamos muito felizes com estes dados”, diz Fernando Máximo.

MEDIDAS

Desde a última sexta-feira (29), o Governo do Estado abriu mais 10 vagas de leitos de UTI no Hospital Samar, através do aumento da vigência do contrato. Já na madrugada do último sábado (30), o Governo aumentou mais 20 leitos no Hospital de Campanha Unidade zona Leste, além de novo convênio realizado na última segunda-feira (1) com o Hospital de Amor Amazônia, onde mais 12 leitos foram disponibilizados, totalizando 42 novos leitos. “Em quatro dias, 42 novos leitos de UTI, importantíssimo, porque conseguimos zerar a fila de espera para leitos de UTI”, avalia o secretario.

Desta forma, não será mais necessário enviar pacientes acometidos pela Covid-19 para outros estados brasileiros, caso os trabalhos permaneçam trazendo bons resultados. O Ministério da Saúde suspendeu as operações com a Força Aérea Brasileira (FAB), que visava o transporte de pacientes leves e moderados acometidos pela doença, em aeronaves, por não haver aceitação dos próprios pacientes e familiares para transferência a outros estados.