Governo apresenta projeto do novo Hospital de Emergência e Urgência de Rondônia

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Para apresentar o projeto e a modelagem de construção do novo Hospital de Emergência e Urgência de Rondônia (Heuro), o governo do Estado, por meio da Secretaria Estadual de Saúde (Sesau), realizou no auditório do Tribunal de Contas (TCE), na segunda-feira (2), uma audiência pública com objetivo de assegurar a participação da comunidade no processo de construção na nova unidade hospitalar que irá substituir o pronto-socorro João Paulo II, em Porto Velho.

O projeto do Heuro prevê uma estrutura moderna com 400 leitos, um centro cirúrgico com oito salas e 50 leitos de Unidade de Tratamento Intensivo (UTI), incluindo Hemodinâmica. E Rondônia será pioneiro na construção de obra pública através do modelo de construção inovador chamado Built to Suit (BTS), que em português significa construir para servir. E isso só será possível devido a aprovação, pela Assembléia Legislativa, da Lei Complementar 1.051 de 2019 disciplinando a utilização deste modelo.

“Construir um novo pronto-socorro em até dois anos é o nosso objetivo”, explica o secretário de Saúde, Fernando Máximo, que apresentou um panorama geral das condições do João Paulo II, que não comporta mais a demanda crescente do Estado e ainda realiza atendimento do sul do Amazonas.

“O atual João Paulo II tem 187 leitos, e mais alguns leitos que contratamos, ou seja, que o Estado paga. Precisamos urgente do novo pronto-socorro e, nos moldes convencionais, a construção poderia demorar anos. Por isso, depois de vários estudos como de viabilidade técnica, este modelo, que foi o mesmo utilizado para construir o prédio do Fórum do Tribunal de Justiça, em Porto Velho, foi o escolhido.”

A apresentação ficou por conta da equipe técnica da Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo (FespSP) que encabeçam a segunda etapa do estudo que agora é de viabilidade econômica, financeira e social do Hospital.

O professor Frederico Turolla, coordenador geral dos estudos, explica que a elaboração tem um prazo de quatro meses devido às diversas etapas que devem ser cumpridas. “Hoje, nesta audiência, estamos apresentado tudo o que será feito para que a população possa participar, fazendo perguntas e dando sua opinião, assim como os órgãos de controle. Essas informações vão nortear o projeto final de estruturação do hospital”.

O prazo para entrega dos estudos para a realização da licitação está previsto para o mês de junho. Antes disso, ocorrerá uma outra audiência pública na cidade e uma ação de Market Sounding, em São Paulo, para apresentar o estudo e ouvir o mercado, antes do processo de licitação.

A equipe da FespSP, responsável pelo estudo, é formada também pelo coordenador jurídico, José Aparecido e a professora  Cristina Barboza, diretora de estudos e projetos.

Fonte: Secom