Estudante de medicina em Cochabamba diz que está tranquilo; fez até churrasco domingo

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Rodolpho Marins, décimo período de medicina em Cochabamba: tranquilo
COCHABAMBA (BOLÍVIA)-“Aqui tá bem complicado, mas não estamos correndo nenhum perigo no momento, somente as universidades estão paradas”, disse Rodolpho Marins ao Mais RO, estudante rondoniense do décimo período de medicina da Upal- Universidad Privada Abierta Latinoamericana de Cochabamba, Bolívia, na manhã desta quarta-feira, 06. 
De acordo com Marins, o abastecimento de comida, água e energia estão normais.  “Eu ando normalmente na rua, a pé , porque tem bloqueios, mas passam motos e bicicletas”, disse. Segundo o futuro médico, apenas  La paz está um tanto perigoso. O importante, segundo ele, é que não não está havendo hostilidade contra estrangeiros e nem desabastecimentos até agora.
Família de Marins em Cochabamba durante os protestos

” O consulado aqui de Cochabamba sempre está emitindo avisos e notas para nos manter informados quanto aos procedimentos legais da manifestação, inclusive para que os brasileiros não participem dos bloqueios sob o risco de serem deportados”, disse. Durante as manifestações contra a reeleição de Evo Morales, a família de Rodolpho Marin esteve em Cocahabamba. Domingo, inclusive, fizeram até  um churrasco. “A maior preocupação dos brasileiros aqui é terminar o semestre letivo e poder ir em férias ao Brasil, principalmente os acadêmicos do décimo semestre que em 01/01/2020 já tem início do internato”, disse.

Em resposta ao ofício encaminhado pela Assembleia Legislativa de Rondônia para a Embaixada do Brasil em La Paz, na Bolívia, o embaixador Octávio Henrique Côrtes informou que, junto com os consulados brasileiros nas cidades bolivianas de Santa Cruz de La Sierra, Cochabamba, Cobija, Puerto Quijaro e Guayaramirim, em estreita coordenação com a Secretaria de Estado, em Brasília, estão acompanhando de perto o desenrolar dos acontecimentos e a situação dos brasileiros residente na Bolívia no atual momento de instabilidade política e social.

“O atendimento aos cidadãos brasileiros no exterior é uma das prioridades da política exterior e a prestação de serviços consulares e de assistência consular é um direito que é garantido pelo trabalho constante das representações diplomáticas e consulares do Brasil”, cita Côrtes no documento enviado à Assembleia.

Fonte: Mais RO