Estrada de São Carlos ao Lago do Cuniã, no baixo Madeira em Porto Velho, tem mais de 50% de conclusão

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Trecho aberto já é utilizado pelos moradores e turistas
Trecho aberto já é utilizado pelos moradores e turistas
Trecho aberto já é utilizado pelos moradores e turistas

Os trabalhos de abertura da estrada para interligar o distrito de São Carlos à Reserva Extrativista do Lago do Cuniã, no Baixo Madeira, em Porto Velho, passam de 50% de conclusão. Hoje, as localidades são interligadas por via terrestre apenas por um carreador de 14 km de extensão, o qual é transformado em estrada pelo governo de Rondônia. O objetivo é construir uma estrada para assegurar o transporte de alunos em micro-ônibus do Lago do Cuniã até São Carlos. Os trabalhos são executados pela Residência do DER em Porto Velho.

A estrada está com 8 km de abertura concluídos e, conforme o diretor-geral do DER, Ezequiel Neiva, até o final da próxima toda a extensão de 14 km de trilha estarão transformados numa estrada. Após a abertura serão realizados serviços de implantação de bueiros para passagem da água das chuvas.

Para Ezequiel Neiva, a construção da estrada de São Carlos ao Cuniã é uma grande vitória tanto para o governo de Rondônia, quanto para os moradores dessas comunidades, e também para os servidores do DER que não medem esforços, mesmo apesar de todas as dificuldades incluindo a travessia de máquinas de balsa no rio Madeira e os contratempos para o transporte de combustível e peças para recuperar as máquinas. “Este é apenas mais um benefício que o governador Confúcio Moura concede para o Baixo Madeira”, afirma o diretor.

ALUNOS E PRODUÇÃO

Situação atual do carreador expõe moradores ao perigo

Situação atual do carreador expõe moradores ao perigo

Hoje, a crianças do Lago do Cuniã completam o Ensino Fundamental e raramente têm acesso ao Ensino Médio, oferecido apenas em São Carlos. O acesso entre Cuniã e São Carlos é realizado de voadeira (torno de 4 a 5 horas – apenas a ida); ou por trilha de 14 km para motocicletas. Se de embarcação a demora é elevada, os motociclistas cobram R$ 25,00 no trajeto, ou seja, R$ 50,00 ida e volta. A estrada permitirá o trânsito de carros para o escoamento das produções e de micro-ônibus para transportar os alunos. Para os moradores, a construção da estrada é o passo fundamental para que as comunidades pleiteiem um ônibus junto a prefeitura ou governo.


Fonte
Texto: Nilson Nascimento
Fotos: Nilson Nascimento
Secom – Governo de Rondônia