Enganado, Hildon Chaves vai para o Rio de Janeiro buscar informações sobre a fraude

0
177
Hildon Chaves tem a preferência da maioria dos ex-candidatos

PORTO VELHO- O prefeito de Porto Velho, Hildon Chaves (PSDB-RO), viu suas pretensões políticas para 2022 naufragarem com a descoberta de que a compra e venda das 400 mil doses de vacinas AstraZeneca não passaram de um golpe perpetrado por uma quadrilha sediada em Recife (PE), conforme operação da Polícia Federal.

De acordo com release distribuído pela assessoria, o prefeito disse que foi pego de surpresa com a notícia e que o município não teve prejuízos. Só ele, político. De acordo com a Coluna Zona Franca, do Mais Rondônia, alguém muito próximo ao prefeito fez o alcaide de bobo e queria levar vantagem financeira.

Leia na íntegra:

Surpreendido com a operação da Polícia Civil do Rio de Janeiro, que teve como alvo a negociação de vacinas contra a Covid-19, o prefeito de Porto Velho, Hildon Chaves, decidiu embarcar imediatamente para capital carioca onde o inquérito está instaurado. Ele quer obter maior conhecimento dos fatos para, assim, subsidiar futuras decisões.
Hildon afirma que o Município não teve nenhum prejuízo financeiro já que os termos de negociação asseguraram a liberação da Carta de Crédito somente 10 dias úteis após o embarque do lote em Londres.

Segundo o prefeito Hildon Chaves, os representantes da empresa Ecosafe Solutions mantinham contato diariamente garantindo o envio das 400 mil doses. “Não havia, até esta manhã, nenhum motivo para acreditarmos em má-fé da empresa e seus representantes”.

Hildon Chaves também explicou que a empresa e seus representantes passaram por uma investigação social e que nada foi encontrado a ponto de desabonar a conduta da equipe e colocar em dúvida a negociação da vacina Astrazeneca/Oxford. “Ainda assim, repito, todas as medidas de segurança para evitar danos ao erário do município foram tomadas”.

Aposta na vida

O prefeito Hildon Chaves afirmou que, na esperança de imunizar os portovelhenses, busca sempre negociar vacinas. “Fizemos isso com a Coronavac. A negociação de 80 mil só não foi adiante porque o governo federal firmou contrato com o Instituto Butantan. O que não podemos é ficar de braços diante dessa tragédia humanitária que vivemos”.

Sobre as seringas, Hildon Chaves, informou que o insumo foi uma doação da iniciativa privada e que, com prazo longo de validade, não haverá desperdício. “Nós vamos manter a esperança de salvar vidas. Continuamos as negociações de doses no Consórcio Conectar, da Frente Nacional dos Prefeitos, que pode garantir 30 milhões de imunizantes para os munícipios brasileiros”.

Fonte: Mais Rondônia