Em um ano de pandemia, Rondônia permanece no ranking do índice de transparência em cenário nacional

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Um ano após o primeiro registro de caso positivado do coronavírus, no Estado, o Governo de Rondônia, por intermédio do Comitê de Enfrentamento da Covid-19, tem buscado atuar fortemente no combate à doença, por meio de medidas preventivas e restritivas. O braço forte para execução dessas ações foi o uso da tecnologia de ponta, somado ao embasamento técnico e estatístico, que levou Rondônia a permanecer em primeiro lugar no ranking da transparência de dados.

Até mesmo antes do início do cenário pandêmico no Estado, o Poder Executivo já se organizava previamente, de forma estratégica, para conter o máximo possível a propagação do vírus. Foi com essa expertise e celeridade, que Rondônia obteve o destaque em cenário nacional, com a permanência de 99% no primeiro lugar. Essa avaliação é feita pela Open Knowledge Brasil (OKBR) https://transparenciacovid19.ok.org.br , uma organização da sociedade civil sem fins lucrativos e apartidária que atua no país desde 2013, para avaliar a qualidade dos dados e informações relativos à pandemia do novo coronavírus, publicados pela União e pelos estados brasileiros em seus portais oficiais.

A atuação do Governo Estadual se tornou mais evidente comparado aos estados da região Norte, em virtude do uso da inteligência computacional jamais vista em gestões anteriores. Além disso, compõe nessa linha de frente, uma equipe de peso que atua na coleta, análise e equação dos dados, é a chamada Sala de Controle de Incidentes (SCI), que foi instituída pelo governador, coronel Marcos Rocha, já no primeiro momento, sendo presidida por representantes da Agência Estadual de Vigilância em Saúde (Agevisa), da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) e do Corpo de Bombeiros Militar (CBM).

Para se ter uma ideia da seriedade desse trabalho, o estrategista de dados do Comitê de Enfrentamento da Covid- 19, Caio Nemeth, explica que o processo ocorre em diferentes etapas que vai desde a coleta dos dados feita pelo Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (Cievs)notificados no Sistema de Informação em Saúde do Ministério da Saúde (e- SUS), de cada município, sendo avaliado e equacionado pela equipe técnica de Informática da Sesau e depois lançado como relatório no Portal da Transparência da Saúde do Estado https://covid19.sesau.ro.gov.br.

DADOS CONVERTIDOS EM AÇÕES

O resultado final de todo o processo de monitoramento, por meio da inteligência computacional de ponta é convertido em ações pontuais, postas em prática por meio de decretos contendo medidas preventivas e restritivos, em casos oportunos. Foi o que ocorreu no início do ciclo da pandemia, com a elaboração do primeiro decreto de paralisação, visando conter a expansão da contaminação do vírus, destacando as medidas restritivas de acordo com o cenário de cada município.

Outras ações, oriundas dos registros dos trabalhos da inteligência computacional também contribuíram de forma crucial para o enfrentamento da Covid-19, como a aquisição de equipamentos, ampliação de leitos para Unidades de Terapias Intensiva (UTIs), aplicação gratuita de testes rápidos, distribuição de medicamentos, entre outras medidas que resultaram, inicialmente, no número menor de casos.

O efeito positivo, inicialmente, apontava 252 novos casos, conforme registrado no gráfico do Portal da Transparência da Saúde do Estado, no período de 23 a 30 de abril de 2020. Um cenário atípico comparado aos demais estados vizinhos da região Norte, que já enfrentavam uma grande batalha com o alto índice de contaminação que, infelizmente, ceifou muitas vidas.

Porém, não demorou muito para os picos da pandemia começarem a subir no território rondoniense. “Nos 52 municípios, o nível de contaminação está cada vez mais evidente, trazendo o sufocamento nas unidades hospitalares. E, com a chegada das novas variantes, as chamadas “cepas”, o desleixo de uma parte da população, sistema de saúde inteiramente comprometido, funcionando com 55% acima da capacidade, a situação ficou ainda mais delicada. É preciso que haja consciência por parte da população ou, infelizmente, teremos mais vítimas, entre elas jovens e crianças”, observou Nemeth.

Mantendo o mesmo nível de monitoramento com eficácia e celeridade, o Governo de Rondônia passa pelo momento mais crítico provocado pela Covid-19. E, próximo ao mesmo período do ano passado, o Estado já chega à marca de 6.077 casos, entre 11 e 18 de março deste ano, ou seja, um percentual de 2.410% de aumento de novos casos. Um cenário preocupante que requer atenção de todos. Até mesmo daqueles que já receberam a vacina.

“O fato de alguém ter recebido as doses das vacinas, não isenta o cidadão de fazer sua parte. Pois, o imunizante ainda passa por um período para gerar anticorpos no sistema da pessoa. Portanto, quem recebeu a vacina precisa continuar contribuindo com as medidas restritivas e seguindo os protocolos da Saúde”, salientou Caio Nemeth.

DOSES DE ESPERANÇA

O Governo de Rondônia segue firme com as ações de combate à Covd-19 e toma mais uma medida para garantir a celeridade da chegada das vacinas, por meio da criação do Programa “Imuniza Rondônia”, aprovado por unanimidade e instituído pela Assembleia Legislativa.

O programa objetiva a soma de esforços de todos os Poderes, parlamentares, pessoas físicas e jurídicas, para que o Executivo Estadual possa comprar doses de vacinas contra a doença, visando a imunização de toda a população rondoniense, com intuito de salvar vidas.

Na última terça-feira (23), em Brasília, o governador Marcos Rocha, por meio do Consórcio de Governadores, assinou o contrato de aquisição de mais de 1 milhão de doses da vacina Sputnik V com a farmacêutica russa Gamaleya. Com a compra orçada em mais de R$ 55 milhões, a expectativa do chefe do Poder Executivo é vacinar 500 mil rondonienses ainda no primeiro semestre de 2021.

Mas até lá, se faz necessária a colaboração de todos, pois o vírus está mais contagioso e os profissionais de saúde, exaustos, que mesmo assim não abrem mão de salvar vidas.

 

Fonte: Secom – Governo de Rondônia