Em carta, Estênio Júnior propõe defesa da indústria e do comércio de Rondônia

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À Indústria, o Comércio, o Desenvolvimento Econômico e as Eleições de 2022 – a representação política necessária

Caros(as) colegas empresários(as) da indústria e do Comercio,

Sou Estenio Junior, empresário e proprietário da Indústria de Suco Quero Mais. Tomo a liberdade de fazer chegar ao seu conhecimento, por vários meios, algumas reflexões que tenho feito, motivadas pelo momento político que vivemos em nosso País, mais especialmente em nosso estado. Se me faço pretensioso, relevem, por favor.

Mas, por ser proprietário de uma indústria instalada no Distrito Industrial e ter sido escolhido presidente da Associação do Polo Empresarial de Porto Velho – APEP, as minhas responsabilidade, e minhas atribuições, me empurram a buscar soluções que extrapolam os limites daquele espaço. É com esse objetivo que me apresento aos(às) senhores(as).

No dia 4 de abril passado escrevi um artigo (pode ser lido ou relido em www.esteniojunior.com) sobre a necessidade da redução da diferença entre o que produz o agro e o produzido pela indústria no estado de Rondônia. No texto, enalteci o setor do agro e creditei a ele a bonança econômica vivida pelo estado, estendendo os benefícios do setor à economia do País. Citei também alguns números, que realçavam as diferenças entre os dois setores, com forte prevalência do setor agropecuário.

Até aquele momento não havia entrado no meu radar aspectos relacionados ao comércio do estado, uma vez que a minha agenda concentrava-se nos limites da atividade produtiva (o fabricar mercadorias), já tão impactada pela pandemia e suas consequências – avaliando eu, também, ser as dificuldades do comércio um debate para outros agentes. No entanto, após a publicação do artigo, fui contactado por algumas lideranças de organizações do comércio que, segundo elas, avaliavam oportuno inserir o setor comercial na agenda que, na visão deles, eu pretendo colocar na arena política nestas eleições.

Pois bem, topei o desafio!

Como disse no início deste texto, o momento político é oportuno para o debate que proponho com o artigo – e que foi muito fortalecido com as conversas que dele resultaram.

Neste ano teremos eleições gerais no País. A par das agruras, vicissitudes, polarização, ambiente hostil e, oxalá, eventuais oportunidades, eleições são sempre momentos de ajustar rumos, melhorar escolhas, fazer filtros e colocar no centro do debate pautas que incomodam setores específicos.

É neste sentido que coloquei o meu nome para disputar uma vaga como pré-candidato a deputado estadual. No início, como presidente da APEP, tinha o propósito de defender os interesses das indústrias localizadas no Distrito Industrial. Depois, com a adesão de indústrias e empresários localizados em outras regiões, cheguei à conclusão de que o desenvolvimento econômico do estado é uma luta urgente e necessária. Com a demanda do comércio, a responsabilidade aumentou.

 

Mas, o debate sobre o desenvolvimento econômico deve estar na agenda do parlamento. A Indústria não chegará aos 23% do PIB estadual desejado se não houver ajustes legislativos que normatizem e promovam o equilíbrio entre setores tão dispares. Em uma economia fortemente concentrada no agro e no extrativismo, num momento em que a sociedade mundial clama por mudança na relação com o meio ambiente, urge a mudança no padrão de produção.

 

Em relação ao comércio, é necessário diversificar a agenda de eventos do estado. As feiras agropecuárias monopolizam o calendário – e estão espalhadas pelo interior. Isso talvez ocorra pela ausência de um centro de convenções de grande porte na Capital. Porto Velho não é “fim de linha” e pode sediar eventos de todo o tipo. A existência de um Centro de Convenções transformará Porto velho em destino mais viável para os que vendem e compram produtos dos mais variados setores e tipos, nas mais variadas épocas do ano. Isso inclui eventos culturais, tecnológicos, de negócios e de serviços diversos.

Ainda no setor do comércio, a revitalização da Sete de Setembro parece ser uma necessidade para a cidade de Porto Velho. O tamanho do seu comércio, a tradição comercial da via e a sua proximidade com o Monumento à Ferrovia Madeira Mamoré, permite pensar na viabilidade de reestilizar, diversificar e recuperar o histórico centro comercial.

É com o propósito de viabilizar estas políticas que coloco o meu nome à apreciação do setor industrial e comercial. Com a clareza de não se tratar de aventura, ou de buscar vantagens pessoais de qualquer tipo, ou mesmo motivado a ocupar um espaço na cena política sem compromisso algum. Os meus compromissos estão consignados nesta Mensagem.

 

Se os industriais e os comerciantes entenderem importante, me coloco à disposição para aprofundar o debate sobre os temas abordados aqui e outros do interesse de todos.

Grande abraço!

Estenio Junior

www.esteniojunior.com