Eleições municipais em Porto Velho com olhos em 2018

0
760
Léo Moraes e Amado Rahal apostam no corpo a corpo
Léo Moraes escolheu o médico Amado Rahal para vice
Léo Moraes escolheu o médico Amado Rahal para vice

Um verdadeiro jogo de xadrez tem se tornado as eleições municipais de 2016, em Porto Velho. Estão em jogo as duas vagas de senador e a de governador do Estado. Em Ji-Paraná, também, a sucessão tem como objetivo emplacar um governador ou um senador da República. Ou os dois.

Vamos às análises. O PMDB de Porto Velho lançou um candidato a prefeito, Williames Pimentel e rachou parte da aliança firmada em 2010 e 2014 que seria apoiar a reeleição de Mauro Nazif (PSB). Pelo acordo político, o PMDB indicaria o vice de Mauro Nazif e apoiaria a candidatura de Acir Gurgacz (PDT) ao governo em 2018. A vez seria de Gurgacz  mas o PMDB já anunciou que vai lançar Maurão de Carvalho, presidente da Assembleia Legislativa do Estado para o governo de Rondônia em 2018, além de lançar Pimentel para a prefeitura de Porto Velho.

Com os rompimentos do PDT e PSB com o PMDB, Acir Gurgacz determinou ao prefeito Jesualdo Pires (PSB), de Ji-Paraná, que saísse à reeleição, jogando a candidatura de Marcos Rogério (DEM), brigado com Gurgacz, para o espaço. A candidatura a prefeito de Ji-Paraná de Marcos Rogério, relator da cassação de Eduardo Cunha, estava de vento em popa e tinha tudo para vencer. Mas, com a volta de Jesualdo Pires ao páreo, o quadro mudou de figura. Jesualdo passou a ser o favorito.

Maurão de Carvalho (PP) e Pimentel: só sorrisos
Maurão de Carvalho (PP) e Pimentel: de olho em 2018

Enquanto isso, em Porto Velho, o governador Confúcio Moura (PMDB), virtual candidato ao Senado em 2018, joga pesado para eleger o não tão leve Williames Pimentel, ex-secretário de Saúde cuja candidatura ainda não decolou e preocupa o Palácio Rio Madeira. Segundo pesquisas, Pimentel estaria entre os terceiro e quarto lugar, tendo o atual prefeito Mauro Nazif em primeiro, seguido do jovem deputado estadual, Léo Moraes (PTB), em segundo. Outros candidatos como Roberto Sobrinho (PT) e Ribamar Araújo (PR) são uma incógnita. Sobrinho já foi prefeito duas vezes da Capital. Araújo já tentou a prefeitura duas vezes.

Com parcos recursos limitados pela nova lei eleitoral que não permite doações de empresas, os candidatos vão apostar no carisma e no poder de votos dos candidatos a vice-´prefeito. Alguns candidatos estão deixando para o último dia, 5 de agosto, para escolher o vice. Segundo bastidores, o vice de Pimentel seria um pastor evangélico, ex-vereador do PRB. Já Mauro Nazif, estaria entre o professor Mário Jorge (PDT) e outro nome a ser divulgado.

Léo Moraes já escolheu o vice. Trata-se do médico Amado Rahal, ex-diretor do Hospital de Base.